Rondônia, 18 de maio de 2024
Geral

Moradores reclamam de falta de água, segurança e fossa aberta no Residencial Aquarius em Porto Velho

Os moradores do Residencial Aquarius, localizado na Avenida Calama em Porto Velho reclamam do descaso em que estão vivendo. Há dias sofrem com a falta de água, de segurança, sendo vítimas de furtos e roubos. Além disso, a fossa séptica do local cedeu e está aberta desde novembro, segundo os moradores.


Sobre a fossa, os condôminos dizem que ela abriu em meados de novembro do ano passado, mas até agora não foi fechada, levando perigo, principalmente para as crianças que vivem no local.

Na questão da segurança, eles alegam que o muro é baixo, o que torna fácil o acesso de criminosos, aumentando o número de assaltos e roubos dentro do condomínio. Segundo eles, um dos suspeitos presos seria parente de um porteiro, o que foi negado pelo funcionário, segundo a Adim. Para ter um pouco mais de segurança, os moradores contrataram serviço particular de vigilância e se reuniram para aumentar o muro do condomínio.

Sobre a fossa, os condôminos dizem que ela abriu em meados de novembro do ano passado, mas até agora não foi fechada, levando perigo, principalmente para as crianças que vivem no local.

A Administradora e Incorporadora de Imóveis Ltda (Adim), responsável pela manutenção do condomínio, alega que parte dos problemas é causado pela grande inadimplência dos moradores e não se responsabiliza pela segurança.

Ao Rondoniagora, a advogada do Adim, Fernanda (ela preferiu não informar o sobrenome) disse por telefone, que a falta de água ocorreu apenas dois dias da semana passada, na quarta e quinta-feira, porque um morador fechou o registro que fica pelo lado de fora do condomínio. Ao identificar o problema, o registro foi novamente aberto e todo os moradores tiveram o fornecimento de água restabelecido. Em relação a dívida, a advogada justifica que já havia a dívida, antes mesmo da empresa ser a administradora do condomínio, no valor de cerca de R$ 100 mil, que já está parcelada. No entanto, a inadimplência da taxa de condomínio (R$ 146,00) chega a 40%, o que torna impossível sanar todas as dívidas. Segundo ela, o valor mensal arrecadado, que seria cerca de R$ 50 mil, está em torno de R$ 30 mil mensal.

Sobre a segurança, a administradora diz não ser responsável, pois o contrato é para manutenção do que já existe. Ela diz ainda que se os moradores querem benfeitorias, a responsabilidade é deles de fazerem e não da administradora. Já sobre a fossa aberta, a Admin diz que a tampa caiu, em dezembro, e não novembro como informado pelos moradores, por causa da chuva. Mas, a Caixa Econômica é responsável pela conserto e o setor de engenharia estaria fazendo a medição para a reforma necessária do local. No entanto, o local foi isolado pela Admin, conforme pedido da Caixa.

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