Movimento dá versão e diz quebradeira foi ato espontâneo
Diante das críticas e denúncias da Prefeitura, os mainfestantes que reivindicam redução na tarifa de ônibus apresentam suas versões. Veja:
2- Sustentamos nossas forças no desejo e na luta diária do povo para possuir condições dignas de vida (moradia, educação, saúde, etc.) e acreditamos que a manifestação pública desperta a disposição de luta contida e acumulada há anos na juventude que hoje consolida este movimento.
1- O Comando é composto por estudantes universitários ligados, ou não, a entidades de representação estudantil e estudantes de escolas de nível fundamental e médio que ajudam a construir e fortalecer o movimento estudantil independente e combativo. Denominamos-nos como tal por não lançarmos quaisquer expectativas em torno da conquista e garantia de nossos direitos por meio da dependência e boa vontade do poder legislativo, judiciário e executivo.
2- Sustentamos nossas forças no desejo e na luta diária do povo para possuir condições dignas de vida (moradia, educação, saúde, etc.) e acreditamos que a manifestação pública desperta a disposição de luta contida e acumulada há anos na juventude que hoje consolida este movimento.
3- O nome dado a manifestação divulgada como Movimento Porrada no Busão não faz alusão, nem incentiva a violência gratuita e injustificável, como diz a prefeitura, mas sim expressa a combatividade e a necessidade de lutar por seus direitos da maneira que o povo achar mais justo.
4- A manifestação desta última quinta-feira(17) foi antecipada por grande agitação nas ruas, dentro das escolas e na universidade, onde os estudantes convocaram todas as pessoas sem distinção de idade, na certeza de que a revolta com o caos do transporte público do município não tem faixa etária, ou seja, todos são afetados igualmente e não há idade mínima para exigir nossos direitos. Votar com 16 anos pode, mas exigir os direitos não pode? Ao contrário de políticos e sindicatos pelegos, não precisamos aliciar as pessoas nem contar mentiras para convencê-las da necessidade de lutar, mas apenas dizemos a verdade.
5- Esclarecemos que a manifestação foi realizada com o objetivo de protestar contra o aumento da tarifa para R$2,60, por melhorias na atual situação do transporte público de Porto Velho e contra a postura do Prefeito Roberto Sobrinho(PT) e seu secretário de transporte Itamar Ferreira na defesa do mega lucro dos empresários. Nosso objetivo era dizer ao povo de Porto Velho, do estado de Rondônia e do país inteiro que não podemos e nem devemos aceitar mais este abuso contra o povo trabalhador, transporte é um direito constitucional, já pagamos através de impostos e não devemos pagar de novo.
6- Quanto aos manifestantes que quebraram os dois ônibus durante a manifestação, esclarecemos que foram atos espontâneos do povo e não uma ação premeditada como afirma a prefeitura e sua chefia de gabinete, numa clara tentativa de intimidar e criminalizar o Movimento Estudantil combativo. Não somos criminosos! Somos estudantes e trabalhadores e continuaremos lutando com todas as forças até garantir nossos direitos. A atitude da juventude presente na manifestação se justifica e é legítima, o povo tem o direito de se rebelar, a radicalização da luta é reflexo do grau de exploração e revolta da população contra a violência sofrida diariamente ao utilizar o transporte público de Porto Velho. Ao invés de criminalizar e correr do debate fazendo reuniões do COMTRANS na calada da noite, o prefeito deve receber e discutir o transporte público coletivo com quem realmente utiliza e depende dele.
Porto Velho, 18 de fevereiro de 2011.
Abaixo a criminalização do Movimento Estudantil combativo!
R$2,60 NÃO! PORRADA NO BUSÃO!
PASSE LIVRE JÁ!
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