Rondônia, 30 de abril de 2024
Geral

Movimento na rodoviária de Porto Velho é fraco neste fim de ano

Diferente de anos anteriores, a movimentação na rodoviária de Porto Velho está abaixo do esperado pela empresa de transporte interestadual e pelos taxistas. A crise econômica do país e a os feriados no fim de semana podem ter influenciado para manter a procura por viagens igual ao restante do ano. Mesmo assim, ainda há muita gente chegando e saindo, mas não houve necessidade de colocar veículos extras para atender a demanda.

Segundo Auricelia Costa Araujo, agente de passagens da empresa Eucatur, a diferença em comparação ao ano passado é grande e muitas pessoas compraram o bilhete antecipadamente para sair mais barato. “Quase ninguém veio comprar, teve mais gente embarcando. O movimento está baixo em comparação a 2015. O maior número de vendas foi entre os dias 13 a 16 de dezembro, depois disso foi baixa a quantidade de pessoas comprando”, afirma Auricelia. 

Já Maicon Patrick, agente de vendas da empresa Maia, afirma que a diferença entre o movimento desta época de festas para o resto do ano não foi tão diferente. Para ele, as pessoas deixaram para comprar as passagens mais em cima da hora. “O ano inteiro teve essa mesma quantidade de gente. Ano passado não foi muito diferente, mas as pessoas deixaram para comprar as passagens no dia mesmo da viagem”, acredita.

Os taxistas que trabalham com viagens para municípios dentro e fora do estado também notaram uma queda no número de passageiros. O taxista Edivaldo Chagas da Silva afirma que o movimento em comparação ao ano anterior é bem menor. “Viajou bastante gente esse ano, mas o número de viagens que a gente fez deve ter diminuído uns 40% em comparação com o ano passado”.


De acordo com os agentes de vendas e taxistas, a maior procura é de viagens para fora do estado, principalmente para locais como Campo Grande, Cuiabá, Natal e outros. O número de pessoas que saem do interior de Rondônia em direção à capital tem superando o fluxo de saída, apesar dos poucos atrativos.

Um desses casos é o da família de Telino Barbosa de Oliveira, agricultor de 46 anos do município de Rolim de Moura. Ele disse que não sentiu muita diferença no preço das passagens, mas que estranhou o pouco número de pessoas nos ônibus e na rodoviária. “Eu vim passar o Natal com a família, mas já estamos indo embora. Já fizemos essa rota antes e eu não vi aumento no preço da passagem, mas com certeza o número de pessoas viajando diminuiu esse ano”, avalia o turista.

Outra família que percebeu a redução no número de passageiros foi a do senhor Walter Cley Galvão, mototaxista de Guajará-Mirim. Assim como Telino, Walter também veio passar as festas com a família na capital. “Chegamos na sexta-feira e já estamos indo embora. Não vi muito aumento na passagem, só na das crianças, pois agora meu filho de oito anos de idade está pagando como inteira ao invés de meia”, diz o mototaxista.

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