MUDANÇAS NA POLÍCIA CIVIL PODEM DESENCADEAR NOVA CRISE NA SEGURANÇA PÚBLICA
O presidente do Sindicato dos Delegados da Polícia Civil de Rondônia (Sindepro), Alessandro Bernardino Morey, alertou nesta sexta-feira que uma nova crise no setor de segurança pública do Estado pode ser desencadeada com mudanças na cúpula da Polícia Civil. Ele não declinou as alterações, mas denuncia que a direção maior não estaria observando critérios técnicos nem de merecimento, mas agindo apenas para acomodação de outros ocupantes. Ele destaca avanços nos últimos tempos na Polícia Civil e que essas mudanças podem desmotivar a categoria e prejudicar a população com o retrocesso, “face os avanços conquistados até hoje com extrema dedicação e absoluta abdicação de outros afazeres, os quais ocorreram às custas daqueles que com suas equipes modificaram para melhor a forma de trabalho de cada delegacia, divisão, departamento e outros setores da instituição Policial Civil.” Confira nota:
Aparentemente, sem critério objetivo de meritocracia àqueles que realmente “doam seu sangue à polícia e à sociedade”, mas apenas para acomodação de outros ocupantes, tais medidas trarão prejuízos efetivos e motivacionais a todos os servidores da polícia civil e, não somente, aos delegados no cumprimento de suas funções, que significa dizer: justiça, paz e proteção! Por sua vez e, consequentemente, a sociedade sofrerá retrocesso face os avanços conquistados até hoje com extrema dedicação e absoluta abdicação de outros afazeres, os quais ocorreram às custas daqueles que com suas equipes modificaram para melhor a forma de trabalho de cada delegacia, divisão, departamento e outros setores da instituição policial civil.
O Sindicato dos Delegados de Polícia Civil de Rondônia, por seu presidente e, também, em nome de toda a categoria dos Delegados de Polícia, bem como visando o interesse ordeiro da Instituição Policial Civil, vem a público manifestar sua preocupação ante o ambiente de instabilidade criado com possíveis mudanças nas chefias da Polícia Civil que possam significar retrocesso no bom andamento dos trabalhos de polícia investigatória e judiciária.
Aparentemente, sem critério objetivo de meritocracia àqueles que realmente “doam seu sangue à polícia e à sociedade”, mas apenas para acomodação de outros ocupantes, tais medidas trarão prejuízos efetivos e motivacionais a todos os servidores da polícia civil e, não somente, aos delegados no cumprimento de suas funções, que significa dizer: justiça, paz e proteção! Por sua vez e, consequentemente, a sociedade sofrerá retrocesso face os avanços conquistados até hoje com extrema dedicação e absoluta abdicação de outros afazeres, os quais ocorreram às custas daqueles que com suas equipes modificaram para melhor a forma de trabalho de cada delegacia, divisão, departamento e outros setores da instituição policial civil.
Nesse ínterim, as mudanças, até então anunciadas, dar-se-ão pouco compromissadas com a sociedade destinatária dos nossos serviços e servidores que se empenharam para colocar a Polícia Civil e a Segurança Pública de Rondônia no atual patamar, que ainda não é o melhor para todos, mas que representa muito esforço e dedicação da polícia investigatória e judiciária.
Por fim, declaramos que não permaneceremos inertes aos acontecimentos que se anunciam, pois, ao que tudo indica, pensamentos antagônicos estão contaminando os ideais dos dirigentes da Polícia Civil e da Secretaria de Segurança, que numa concepção desarrazoada do discurso e da troca de ideias e opiniões, possam comprometer a segurança da população de um modo em geral.
Porto Velho, 15 de março de 2013.
Alessandro Bernardino Morey
Delegado de Polícia – Homicídios
Presidente do Sindepro
Veja Também
GREVISTAS DA POLÍCIA CIVIL E GOVERNO TENTAM CONCILIAÇÃO NA PRÓXIMA QUARTA
POLICIAIS CIVIS EM GREVE OCUPAM DELEGACIA DE FLAGRANTES EM PORTO VELHO
GREVISTAS DA POLÍCIA CIVIL FECHAM IML DA CAPITAL
POLICIAIS CIVIS DECIDEM SUSPENDER GREVE INICIADA EM NOVEMBRO