Rondônia, 24 de novembro de 2024
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MULHER CONFESSA QUE MATOU MARIDO PORQUE APANHAVA E SÓ REAGIU

Lenilda de Almeida Kilpper, de 24 anos, acusada de matar o marido Diego de Oliveira Pena, na madrugada de sábado se apresentou à Polícia acompanhada de um advogado em Ouro Preto do Oeste. O homicídio ocorreu no Bairro Jardim Aeroporto, à Rua Celso Carminatti, e após o crime Lenilda saiu da levando um filho de 6 anos do casal.


Lenilda disse que não tinha a intenção de matar o marido. Sustentou que agiu por medo, e depois de ter agredido Diego com a faca foi para a casa de sua mãe que dormiu com a criança do casal na vizinha. Ela disse que só ficou sabendo da morte no sábado pela manhã. No depoimento, a acusada deu uma relação de nomes de parentes, da vizinha e de pessoas que conheciam o temperamento do marido, e das surras que ela levou ao longo de 6 anos de relacionamento, não tendo denunciado devido as ameaças de morte que sofria.

De acordo com Lenilda, seu marido começou a agredi-la e dizia sempre “eu vou te matar desgraça”. Quando ela estava dominada e sendo sufocada no pescoço, esticou a mão, alcançou a faquinha de mesa e desferiu um golpe contra Diego, que ao perceber o sangue jorrando a largou, disse que quando voltasse iria matá-la e entrou na picape para ir ao Hospital Municipal.

Lenilda disse que não tinha a intenção de matar o marido. Sustentou que agiu por medo, e depois de ter agredido Diego com a faca foi para a casa de sua mãe que dormiu com a criança do casal na vizinha. Ela disse que só ficou sabendo da morte no sábado pela manhã. No depoimento, a acusada deu uma relação de nomes de parentes, da vizinha e de pessoas que conheciam o temperamento do marido, e das surras que ela levou ao longo de 6 anos de relacionamento, não tendo denunciado devido as ameaças de morte que sofria.

Após o depoimento prestado, a acusada fez exame de corpo de delito que constatou hematomas e lesões pelo corpo. O delegado Júlio Cezar Souza Ferreira informou que o Inquérito Policial (nº 384) já está instaurado, vai juntar os exames, ouvir as testemunhas e diante dos fatos não vê motivos para pedir a prisão de Lenilda. “A história dela é verossímil. A própria natureza e a sede (local) da lesão condizem com a versão apresentada pela acusada, que se apresentou espontaneamente e está colaborando com a investigação”, declarou o delegado.

No entendimento da autoridade policial, se a acusada tivesse agido premeditadamente, teria aplicado o golpe na altura do peito ou na barriga, e a dedução é a de que o golpe foi dado durante uma briga.

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