Na Indonésia, Confúcio Moura diz que esforços da Amazônia para evitar desmatamento têm que ser valorizados
Durante encontro na Indonésia de 40 governadores de 9 países, incluindo o Brasil, o governador Confúcio Moura destacou a importância dos estados da Amazônia no contexto mundial e disse que os esforços desses estados para evitar o desmatamento ilegal e a redução das emissões de gases de efeito estufa têm de ser valorizado e valorado.
Confúcio Moura destacou os avanços existentes no estado para o desenvolvimento de estratégias especificas que alcancem todo o território rondoniense, como as cadeias de suprimentos sustentáveis e a abordagem com múltiplos atores que unem diversas comunidades para desenhar de forma colaborativa suas trajetórias de desenvolvimento, numa aliança com a sociedade civil, setor privado, comunidade de doadores e financiadores. “Tudo isso é essencial para responder aos desafios das mudanças climáticas e a pobreza”, disse.
Este ano a Reunião Anual de Governadores para o Clima e Floresta ocorreu na cidade de Balikpapan, Indonésia, de 25 a 29 de setembro. O GCF é uma iniciativa conjunta de estados e províncias dos EUA (Califórnia e Illinois), Brasil (Acre, Amapá, Amazonas, Rondônia, Pará, Mato Grosso e Tocantins), Indonésia (Aceh, Papua, Kalimantan do Leste, Kalimantan do Oeste, Kalimantan Central e Papua do Oeste), Nigéria (Cross RiverState) e México (Campeche e Chiapas).
Confúcio Moura destacou os avanços existentes no estado para o desenvolvimento de estratégias especificas que alcancem todo o território rondoniense, como as cadeias de suprimentos sustentáveis e a abordagem com múltiplos atores que unem diversas comunidades para desenhar de forma colaborativa suas trajetórias de desenvolvimento, numa aliança com a sociedade civil, setor privado, comunidade de doadores e financiadores. “Tudo isso é essencial para responder aos desafios das mudanças climáticas e a pobreza”, disse.
Além do governador Confúcio Moura, Rondônia foi representado pelos técnicos Eliezer de Oliveira, assessor Especial e Ester dos Santos Dourado, gestora ambiental, responsáveis pela temática de Mudanças Climáticas e Serviços Ambientais do estado. Este ano o tema central da reunião foi “Construindo Economias Exuberantes e Verdes.”
No evento, os técnicos de Rondônia participaram dos painéis de Intercâmbios Jurisdicionais – Promovendo parcerias para Desenvolvimento Jurisdicional Verde, quando houve apresentação sobre a forma que Rondônia trabalha com a Federação das Indústrias de Rondônia (Fiero) e outras entidades representativas para que haja desenvolvimento com responsabilidade ambiental; Financiamento Comunitário, Conservação Dirigida e REDD+ , quando foi apresentada a experiência do Banco do Povo com a distribuição de microcrédito aos pequenos empreendedores; Investimentos Verdes para a Redução do Desmatamento e Degradação Florestal nos estados, quando foram relatadas as ações de comando e controle que correm em Rondônia, e seu efeito positivo no que tange a coibir o crime organizado no estado; e do painel Protegendo os Direitos e bem estar dos Povos Indígenas e Comunidades Locais, quando foi apresentada a experiência da criação da Coordenadoria de Povos Indígenas de Rondônia,e as ações de articulação de políticas publicas que ela desenvolve junto as comunidades existentes.
Segundo Eliezer de Oliveira, outro momento importante foi a reunião ocorrida entre o estado de Rondônia e o embaixador da Noruega, quando foram apresentados os programas e projetos realizados no estado com destaque o Programa de Desenvolvimento Socioeconômico Ambiental Integrado (PDSEAI), o Programa Florestas Plantadas; Projeto Recuperar, a descentralização da gestão ambiental, o Plano de Desenvolvimento Estadual Sustentável ( PDES) e a Política de Governança Climática e Serviços Ambientais do Estado de Rondônia (PGSA), que está em plena discussão e debate mediante audiências públicas que estão ocorrendo em varias regiões.
O governo norueguês, segundo ele, concordou em apoiar as iniciativas de Rondônia, aportando cada vez mais recursos no Fundo Amazônia por meio do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), com edital de projetos exclusivos para estados-membros do GCF, via Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD).
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