Rondônia, 27 de novembro de 2024
Geral

No júri, promotores pedem pena máxima para acusados de matar grávida e filho

No segundo dia de julgamento de Cátia Barros Rabelo, e do seu filho Mário Barros do Nascimento, acusados de duplo homicídio qualificado, ocultação de cadáver e corrupção de menores, os promotores de justiça do Ministério Público do Estado, Elias Chaquian e Marcus Alexandre, pediram para os jurados a condenação dos dois réus. 

Cátia e Mário, são acusados de terem participação na morte cruel de Fabiana Pires Batista e do filho dela, Gustavo Henrique, de apenas 7 anos. Mãe e filho foram brutalmente assassinados em uma área próxima a uma olaria, na zona sul de Porto Velho. Além de ser esfaqueada, a mulher, que estava grávida, teve o filho arrancado da barriga.

Os promotores Marcus Alexandre e Elias Chaquian têm o papel de convencer os jurados para que a justiça seja feita e que os dois réus sejam condenados pelas duas mortes.

Elias Chaquian iniciou a sessão apresentando exames, e laudos de como foram encontrados os corpos de Fabiana e Gustavo Henrique.

O promotor disse que em seus 13 anos de profissão, esse caso foi um dos que mais mexeu com ele. “Eu nunca vi uma história igual. Foi um verdadeiro enredo de filme de terror e tudo foi arquitetado. Cátia é uma ladra de sonhos. Os sonhos da criança e da mãe foram destruídos naquele dia”, disse o promotor. 

Ao narrar o crime para os jurados, Marcus Alexandre disse que lembrou o filme, O Massacre da Serra Elétrica. “Foi um verdadeiro enredo de filme de terror e tudo foi arquitetado por eles”, enfatizou.

O promotor tentou descreveu como foi à reação de Fabiana, ainda viva, chamando pelo seu filho, mesmo ferida. “Ela viva, teve seu bebê retirado da barriga da mãe. Eles mexeram na pérola, mexeram em um lugar que ninguém tinha o direito de mexer, que era no ventre de Fabiana. Tiraram o direito do beber nascer em um hospital. A criança não chorou quando nasceu, e primeiro ar de sopro, quem deu foi o assassino de sua mãe”, disse Marcus Alexandre.

No primeiro dia de julgamento, na segunda-feira (15), foram ouvidas as testemunhas de defesa e acusação, o taxista que levou Cátia até o garimpo com o bebê arrancado da barriga de Fabiana, e os dois réus Cátia e Mário. 

Nesta terça-feira, último dia de julgamento, os promotores de acusação iniciaram a sessão. Logo depois será a vez dos defensores dos acusados. 

O julgamento está previsto para encerrar na tarde desta terça-feira.

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