OAB lembra um ano do assassinato de Valter Nunes e lamenta impunidade
O dia 30 de março de 2007 foi marcado com o sangue de um operador do Direito na cidade de Cacoal (RO). O advogado Valter Nunes de Almeida foi assassinado dentro de seu escritório quando exercia a presidência da Subseção de Cacoal da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB). Um ano se passou e permeia, nos dias atuais, o amargo da impunidade no ambiente jurídico. A entidade entende que a não resolução de episódios contra a dignidade da advocacia tem encorajado cidadãos inescrupulosos a lançar mãos de atos de intimidação como forma de resolver suas demandas pessoais.
Para o presidente da OAB de Rondônia, Hélio Vieira, a homenagem feita pela subseção de Cacoal à memória de Valter Nunes não significa apenas um ato de solidariedade, mas o compromisso da Ordem dos Advogados de manter permanentemente a mobilização da categoria na identificação e condenação dos culpados por tamanha barbaridade. Este crime não foi praticado apenas para atingir Valter Nunes, mas foi destinado a atingir todos os advogados que, no exercício da profissão, lutam pela igualdade e pela justiça. A OAB-RO não deixará que a semente da violência volte a encontrar terreno fértil para vicejar no Estado de Rondônia, finalizou o presidente Hélio Vieira.
Representando o Conselho Federal da entidade, Orestes Muniz Filho, falou da importância de Valter para a Ordem dos Advogados do Brasil. Prestamos tributo àquele que lutou pelo Direito e pela Justiça. Valter lutava pela liberdade, pela vida. Não está entre nós, mas sua energia corre no seio da Ordem dos Advogados do Estado de Rondônia, sintetizou o conselheiro federal.
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