Operação Justiça Rápida atende etnia Kaxarari na Ponta do Abunã
Cidadãos brasileiros da etnia indigena Kaxarari recorreram à Operação Justiça Rápida Itinerante, que é realizada na Ponta do Abunã, para fazer justificação de registro tardio. Os pais da criança compareceram no último sábado (16/08) na Escola Estadual Professora Antônia Vieira Frota, em Vista Alegre do Abunã, para obter a certidão de nascimento. Depois de serem atendidos em uma das salas adaptada para as audiências o casal foi até uma outra, na qual funcionava o cartório extrajudicial itinerante e já saíram com o documento emitido.
Para chegar até a escola, eles percorreram mais de 200 km de estrada de chão, perfazendo um total de três horas e meia de carro. De acordo com a indígena, cerca de 60 pessoas vivem na tribo Kaxarari, situada na rodovia do Boi (sentido Estado do Acre). Além das dificuldades vividas por eles, ela reclamou da falta assistência à etnia por parte do órgão responsável.
Outra justificação
Um outro caso que chamou atenção foi de uma mulher abandonada pelo ex-companheiro no dia do parto no hospital. Segundo ela, após o nascimento da criança, ele desapareceu por alguns meses, deixando-a sozinha com o bebê. Quando soube que a Justiça estaria aqui resolvi buscar os direitos da minha filha, conta.
Na audiência, o rapaz alegou que o ocorrido foi um momento de fraqueza, além de assumir ter problemas com bebida alcoólica. Após conversarem, ele reconheceu a paternidade e ficou acordado entre as partes o pagamento de pensão alimentícia no valor de cento e vinte reais mensais e o direito de visita a cada quinze dias.
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