Rondônia, 17 de novembro de 2024
Geral

Órgãos de segurança denunciam risco no novo Espaço Alternativo

As obras do Novo Espaço Alternativo, em Porto Velho, foram discutidas em uma reunião que ocorreu na última quarta-feira, 26 de março, no Ministério Público Federal (MPF). A Infraero e a Aeronáutica reclamaram ao MPF que o governo do Estado iniciou as obras para o Novo Espaço Alternativo sem consultá-las sobre a segurança do espaço aéreo e os riscos à população que utiliza o local. O MPF está apurando esta situação.


Aeroporto

Durante a reunião no MPF, o representante da Secretaria do Patrimônio da União, Antônio Roberto dos Santos Ferreira, informou que a área onde está o Espaço Alternativo foi entregue para a Aeronáutica ainda na época em que Rondônia era Território Federal. A terreno foi destinado para a construção do aeroporto de Porto Velho, sendo, portanto, de interesse público federal.
Recentemente o governo de Rondônia iniciou obras para o Novo Espaço Alternativo, com a intenção melhorar a infraestrutura do local. Entretanto, a Aeronáutica e a Infraero relataram ao MPF que não foram consultadas previamente a respeito do projeto. Segundo a Aeronáutica, são necessários estudos técnicos especializados a serem feitos pela própria instituição para que haja garantia de que o projeto não resulte em riscos ao espaço aéreo e aos frequentadores do Espaço Alternativo.
Aeroporto

Durante a reunião no MPF, o representante da Secretaria do Patrimônio da União, Antônio Roberto dos Santos Ferreira, informou que a área onde está o Espaço Alternativo foi entregue para a Aeronáutica ainda na época em que Rondônia era Território Federal. A terreno foi destinado para a construção do aeroporto de Porto Velho, sendo, portanto, de interesse público federal.

Representando a Base Aérea, o capitão Alexandre Deliberador informou que a potência luminosa utilizada no Espaço Alternativo pode aumentar o risco de acidentes aéreos, pois os pilotos podem se confundir ao fazerem aproximação dos aviões. Ele informou também que os cabos de energia da torre de controle e equipamentos de auxílios à navegação aérea cruzam a avenida Jorge Teixeira. O capitão acrescentou que estes cabos foram encobertos por placas de concreto da obra do Espaço Alternativo.

Na reunião, o secretário municipal de Transportes e Trânsito, Carlos Guttemberg, disse que a obra não foi licenciada em sua Secretaria, pois necessita da concordância da Aeronáutica para o licenciamento.
Os representantes do governo de Rondônia - Álvaro Lustosa e José Eduardo - informaram durante a reunião que podem enviar à Infraero e à Aeronáutica cópias da documentação do projeto, mas que não há interesse em suspender a obra e aguardar a consulta à Aeronáutica.
O procurador da República Raphael Bevilaqua informou que é necessária a participação da Infraero e da Aeronáutica nas decisões sobre o Espaço Alternativo, sendo que o MPF precisa saber, comprovadamente, se há riscos do projeto à aviação e à população e se todo o licenciamento foi feito corretamente pelo governo estadual. Após ter estas informações, o MPF adotará as medidas que forem necessárias.
Também participaram da reunião o representante da Infraero, Vicente da Silva Oliveira, e os promotores de Justiça Átilla Sales e Francisco Afonso.

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