Panificadora é interditada pela Vigilância Sanitária durante operação de fiscalização
Uma panificadora, localizada na avenida Calama, região central de Porto Velho, foi interditada pela Vigilância Sanitária Municipal, por irregularidades incompatíveis com as normas de saúde, na manhã desta quinta-feira (24), durante uma operação de fiscalização coordenada pela Delegacia Especializada em Crimes Contra o Consumidor (DECCON) da capital, em conjunto com o Procon e Ipem. O jornal apurou que a panificadora é a Norte Pão, que permanecia fechada na manhã desta sexta-feira (25).
De acordo com a delegada, Noelle Leite, a ação foi em atendimento a inúmeras denúncias da população sobre práticas abusivas praticadas pelas panificadoras da capital.
Com o objetivo de cumprir os princípios da impessoalidade e razoabilidade foram escolhidos quatro alvos na capital, com finalidade de atender as zonas norte, sul, leste e central.
Na panificadora interditada, a Vigilância Sanitária encontrou irregularidades insanáveis e que estavam totalmente incompatíveis com as normas da saúde municipais. A interdição tem duração até que todas as irregularidades sejam sanadas.
Durante a fiscalização, foram recolhidos inúmeros produtos expostos à venda vencidos, que foram apreendidos e encaminhados para perícia, o que certamente ocasionará a instauração de inquéritos policiais para apuração de cada fato constatado.
O Procon realizou notificações, instruiu os comerciantes e também autuou estabelecimentos irregulares, durante a fiscalização.
O Departamento de Vigilância Sanitária Municipal verificou os alvarás e licenças para funcionamento dos estabelecimentos, instruiu os comerciantes e também autuou estabelecimentos irregulares.
O Ipem, por sua vez, aferiu as balanças em todos os estabelecimentos visitados e orientou os comerciantes da capital acerca das peculiaridades legais sobre pesagem dos alimentos.
A delegada Noelle Leite, afirma que as fiscalizações dessa natureza irão continuar atendendo as denúncias da população de Porto Velho. Ela agradeceu ainda, a população que tem denunciado através do 197 da Polícia Civil e 151 do Procon, fator essencial ao sucesso das investigações policiais.
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