Pesquisa aponta que 64% dos brasileiros recorreram a bicos para complementar renda
Um estudo feito pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas, mostra que 64% dos brasileiros recorreram a alguma forma de trabalho extra ou bicos para complementar a renda no primeiro semestre deste ano.
O levantamento aponta também que os efeitos da melhora da economia ainda não são sentidos por 77% dos consumidores. Nos últimos meses, oito em cada dez brasileiros fizeram cortes no orçamento. É o que explica a economista-chefe do SPC Brasil, Marcela Kawauti. “A visão do brasileiro ainda é de um cenário econômico muito ruim. E aí a gente vê que para poder driblar esses efeitos da crise, oito em cada dez pessoas fizeram algum tipo de corte para poder se adequar a este momento difícil.”
“Apesar de a gente ter saído da recessão no começo do ano passado, o que a gente vê é que os reflexos da crise continuam muito presentes na vida dos brasileiros, inclusive com o mercado de trabalho, ainda longe de se recuperar. A gente vê que 64% dos brasileiros recorreram a algum tipo de bico no primeiro semestre. Isso é uma forma não só de complementar a renda, mas também de se adequar a este momento difícil da economia”, avalia Marcela.
O levantamento aponta também que os efeitos da melhora da economia ainda não são sentidos por 77% dos consumidores. Nos últimos meses, oito em cada dez brasileiros fizeram cortes no orçamento. É o que explica a economista-chefe do SPC Brasil, Marcela Kawauti. “A visão do brasileiro ainda é de um cenário econômico muito ruim. E aí a gente vê que para poder driblar esses efeitos da crise, oito em cada dez pessoas fizeram algum tipo de corte para poder se adequar a este momento difícil.”
A pesquisa mostra que, entre os que contingenciaram gastos, 61% cortaram ou reduziram refeições fora de casa. Outros cortes comuns no período foram os de roupas, calçados e acessórios (57%), itens que não são de primeira necessidade em supermercados, como carnes nobres, congelados, iogurtes e bebidas (55%) e gastos de lazer, como cinema e teatro (53%).
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