PM perdeu controle e COE não reprimiu manifestantes que carregavam pedras na mochila
O coordenador de Policiamento da capital, coronel Fernando Faller, admitiu que, em determinado momentos do manifesto contra a corrupção, ocorrida nesta quinta-feira, em Porto Velho, a PM perdeu o controle da situação por alguns instantes. Foram pequenos momentos de tensão, especialmente após detectarmos que alguns manifestantes carregavam pedras e máscaras antigás dentro de suas mochilas. A maior dificuldade foi ordenar o fluxo do trânsito, enquanto os 20 mil manifestantes se espalhavam pelas vias transversais à 7 de setembro, Carlos Gomes e Dom Pedro. A COE, o Comando de Operações Especiais, já havia sido acionada para reprimir a multidão. Confesso que me surpreendi com o ato pacífico na Capital, disse o oficial. Ele informa que apenas dois cidadãos foram presos após atearem fogo em pneus e pedaços de pau no viaduto da Jatuarana. O coronel fez um elogio à iniciativa de alguns líderes do movimento, que convenceram os manifestantes mais exaltados a não invadirem o Palácio do Governo. Foi o instante de maior tensão do protesto em Porto Velho, quando o isolamento feito pela guarda palaciana, ao pé das escadarias, foi derrubado e a multidão avançou cerca de 12 degraus, ficando a cerca de 5 metros dos policiais que protegiam os portões da sede do governo.
A violência foi maior em Jacy-Paraná, de acordo com a PM, onde uma Hilux e um Siena foram incendiados. Os vândalos não foram identificados, mas, caso sejam presos, responderão por danos ao patrimônio privado.
A PM tem dificuldades para desinterditar a BR-364, na altura da Ponta do Abunã, próximo ao distrito de Extrema. Agricultores dos ramais ali próximos decidiram bloquear o acesso em protesto contra a má qualidade da estrada. Segundo a Polícia Militar, há um esforço para sensibilizar a comunidade a liberar o tráfico entre Porto Velho e Rio Branco nas próximas horas.
A violência foi maior em Jacy-Paraná, de acordo com a PM, onde uma Hilux e um Siena foram incendiados. Os vândalos não foram identificados, mas, caso sejam presos, responderão por danos ao patrimônio privado.
A PM tem dificuldades para desinterditar a BR-364, na altura da Ponta do Abunã, próximo ao distrito de Extrema. Agricultores dos ramais ali próximos decidiram bloquear o acesso em protesto contra a má qualidade da estrada. Segundo a Polícia Militar, há um esforço para sensibilizar a comunidade a liberar o tráfico entre Porto Velho e Rio Branco nas próximas horas.
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