Rondônia, 14 de dezembro de 2025
Geral

Polícia Civil de Rondônia reforça mobilização nacional para coleta de DNA de familiares de pessoas desaparecidas

A Polícia Civil do Estado de Rondônia participa, desde o dia 5 e até 15 de agosto, da Campanha Nacional de Coleta de DNA de Familiares de Pessoas Desaparecidas, promovida pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública. A ação tem como objetivo fortalecer os esforços de identificação de pessoas desaparecidas por meio do uso de perfis genéticos, armazenados em bancos de dados estaduais e nacional.

A campanha mobiliza forças policiais de todo o país para ampliar a conscientização e facilitar o acesso dos familiares aos pontos oficiais de coleta de material genético. Em Rondônia, a Polícia Civil coordena a articulação estadual da campanha, enquanto as coletas são realizadas pela Polícia Técnico-Científica (Politec), nas unidades regionais da criminalística.

Locais de coleta em Rondônia

Durante o período da campanha, os familiares de pessoas desaparecidas poderão comparecer aos seguintes pontos de coleta:

* Porto Velho – Instituto de DNA Criminal da POLITEC

  Avenida Pinheiro Machado, 1858 – Bairro São Cristóvão

* Ariquemes – Coordenadoria Regional de Criminalística

  Av. Tancredo Neves, esquina com Rua Novo Horizonte – Bairro Bela Vista

* Jaru – Delegacia Regional

  Rua Raimundo Cantanhede, 836 – Setor II

* Ji-Paraná – Coordenadoria Regional de Criminalística

  Rua 31 de Março, 1399 – Jardim Presidencial

* São Miguel do Guaporé – Coordenadoria Regional de Criminalística

  Rua Gov. Jorge Teixeira, 611 – Bairro Novo Oriente

* Rolim de Moura – Coordenadoria Regional de Criminalística

  Rua Rio Verde, 4678 – Centro

* Cacoal – Coordenadoria Regional de Criminalística

  Avenida Juscimeira, 215 – Bairro Novo Horizonte

* Vilhena – Coordenadoria Regional de Criminalística

  Rua Luiz Maziero, 4650 – Jardim América – UNISP

* Guajará-Mirim – Coordenadoria Regional de Criminalística

  Avenida Duque de Caxias, 1720 – Bairro 10 de Abril

Quem pode doar e como funciona a coleta

Podem doar DNA familiares de pessoas desaparecidas que ainda não tenham feito esse procedimento anteriormente. A prioridade é para parentes de primeiro grau: pai, mãe, filhos ou irmãos biológicos. A coleta é rápida, segura e indolor, realizada com swab bucal (cotonete na bochecha) ou uma gota de sangue do dedo.

O perfil genético do familiar será inserido no banco de dados e comparado continuamente com os perfis de pessoas não identificadas, vivas ou falecidas, de todo o Brasil — e até mesmo do exterior, quando há indicação.

Documentação necessária

No dia da coleta, o familiar deve apresentar:

* Documento de identidade com foto;

* Informações do Boletim de Ocorrência (número, estado e delegacia);

* Se possível, objetos pessoais da pessoa desaparecida com vestígios de DNA (ex: escova de dente, dente de leite guardado, cordão umbilical).

Não é necessário estar em jejum. Crianças podem doar, desde que acompanhadas por seu responsável legal.

E após a coleta?

Caso o perfil genético coletado resulte em uma identificação, a Polícia Civil elaborará o laudo pericial e comunicará oficialmente a família, conduzindo as orientações sobre os próximos passos. O perfil genético será então excluído do banco.

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