Polícia Civil esclarece homicídio ocorrido em maio deste ano

Após quase dois meses de investigações, policiais civis do Sevic da 2ª DP, em Ji-Paraná, sob o comando do delegado Cristiano Mattos, conseguiram elucidar mais um homicídio e prenderam dois jovens que confessaram o crime. Até o momento a vítima não foi identificada e está enterrada no Cemitério da Saudade como indigente.

Moradores daquela região disseram à Polícia que a vítima não morava naquelas proximidades e nenhum documento foi encontrado em poder da mesma, o que impossibilitou a sua identificação. Depois dos trabalhos de praxe, o corpo foi liberado para a Funerária de Plantão e posteriormente foi enterrada como indigente.

Logo nas primeiras horas do dia 25 de maio, sitiantes que moram na Linha 86, na Reserva Indígena, próximo ao município de Rondolândia/MT, encontraram o corpo de um homem caído no meio do mato, às margens da estrada. Uma guarnição da PM do Distrito de Nova Colina foi acionada e ao chegar ao local constatou uma perfuração no pescoço da vítima.

Moradores daquela região disseram à Polícia que a vítima não morava naquelas proximidades e nenhum documento foi encontrado em poder da mesma, o que impossibilitou a sua identificação. Depois dos trabalhos de praxe, o corpo foi liberado para a Funerária de Plantão e posteriormente foi enterrada como indigente.

Prisão

Segundo o que foi apurado durante os 59 dias de investigações, a vítima estava em uma festa, próximo ao local onde foi encontrada morta, e estava bastante embriagada. Segundo testemunhas, o homem foi visto iniciando confusões e até mesmo brigas durante o festejo.

Uma outra testemunha afirmou ao delegado que no começo da noite estava se deslocando para a festa, junto com sua esposa, quando no meio do caminho encontrou a vítima pedindo carona. Como o mesmo apresentava sintomas de embriaguez e possuía várias tatuagens mal feitas espalhadas pelo corpo, decidiu não parar o carro e continuou sua viagem.

Depois de ouvir várias pessoas que estavam na festa, os policiais chegaram até aos suspeitos, identificados como Jader de Assunção Cândido (de chapéu), de 31 anos, mais conhecido como “Gordo”, apontado como o autor da facada que matou a vítima e seu cúmplice Yuri Houston Cleiton (de boné), de 24 anos, ambos trabalham em uma fazenda localizada próximo ao local da festa.

Os suspeitos foram localizados na sede desta fazenda e ao serem indagadas sobre aquela noite, confessaram o crime.

A dupla não quis falar com a imprensa sobre o caso, mas disseram que naquela noite haviam ingerido muita bebida alcoólica e não se lembravam de muita coisa.

As investigações apontam que uma briga ocorrida ainda na festa foi o principal pivô do crime.