Rondônia, 15 de maio de 2024
Geral

Polícia Civil prende ex-padre que mandou matar vice-prefeito e líder partidário no interior do Paraná

Policiais Civis do Sevic de Presidente Médici, prenderam em Jaru, o ex-padre Adelino Gonçalves, condenado a 14 anos de prisão como mandante da execução de duas pessoas no município de Mariluz, interior do Paraná, no ano de 2001.



Como foi


Desde 2001, o ex-padre estava vivendo escondido na cidade de Jaru e usava documentos falsos em nome de “Ivo Borba”. Ele estava trabalhando em um posto de gasolina e era bastante conhecido como “Pai Ivo”.

Como foi


O crime aconteceu em uma noite de Quarta-feira de Cinzas. Na época, o padre estava começando o mandato como prefeito de Mariluz. As vítimas participavam de uma reunião política quando foram surpreendidas por um homem, que chegou atirando. Domingues morreu no local. Carlinhos levou vários tiros tentando fechar a porta e ainda ficou alguns dias internado, mas não resistiu. Porém, antes de morrer prestou depoimento e revelou o que teria acontecido naquela noite à polícia.

No processo contra o padre, consta que Carlinhos teria feito gravações de conversas e possuía material que acusava o religioso de abuso sexual contra menores em Mariluz. Conforme as investigações, temendo ser denunciado, o padre teria articulado o assassinato de Carlinhos, mas quando o pistoleiro chegou ao local se deparou também com Aires e resolveu matar os dois. O padre nega as acusações.
 
Outros acusados

Conforme a investigação, quem atirou nas vítimas foi o ex-policial militar José Lucas Mendes. Ele chegou a confessar os crimes e atribuiu o mando ao padre quando falou com a polícia. Mas em juízo mudou o depoimento e inocentou o padre. Mendes morreu na cadeia em Campo Mourão antes de ser julgado.

Os dois funcionários de confiança da Prefeitura de Mariluz na época, Élcio Farias e Alexandro Nascimento, teriam recebido dinheiro do padre para ir a Maringá comprar o carro usado pelo pistoleiro na noite do crime. Farias foi condenado a 10 anos de prisão, cumpriu dois e meio em regime fechado e outros dois e meio em regime semi-aberto. Nascimento foi o único absolvido no processo, mas acabou morto no carro em Campo Mourão.

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