Polícia desencadeia operação e faz buscas na casa de ex-dirigente em Vilhena
A Polícia Civil em Vilhena deflagrou a operação "Água Limpa", que investiga esquemas de corrupção na empresa de Serviço Autônomo de Água e Esgoto de Vilhena (SAAE). São apurados indícios de crimes de peculato, fraude em licitação, associação criminosa e lavagem de dinheiro.
Uma das sócias da empresa MWX, relatou ter apenas emprestado seu nome para constituir a empresa de "fachada" e afirmou que a empresa nunca existiu de fato.
Após apreensão de vários documentos na sede do SAAE, no último dia 19, os investigadores constataram que pelo menos desde o ano de 2011, a empresa MWX LTDA-ME, contratada para prestar serviços de informática junto à SAAE, simplesmente não existe de fato. De 2011 a 2016, a empresa recebeu R$ 265.791 em valores líquidos, não possui sequer uma sede, não possui funcionários ou qualquer material ou bens de expediente.
Uma das sócias da empresa MWX, relatou ter apenas emprestado seu nome para constituir a empresa de "fachada" e afirmou que a empresa nunca existiu de fato.
Em análise dos contratos de licitação com o SAAE, foram comprovados que apesar dos sócios receberem cerca de um terço desse valor para prestação de serviços de treinamento e consultoria para servidores da empresa pública, nunca prestaram esse tipo de serviço em seus relatórios de atividade juntados nos processos licitatórios.
A própria auditoria interna da Prefeitura Municipal, ainda no ano de 2011, teria alertado o então diretor do SAAE, Josafá Lopes Bezerra, que o contrato estaria onerando irregularmente o órgão público, mas o então diretor-geral ignorou o alerta da auditoria e manteve o contrato por esses quase cinco anos, justificando a "viabilidade" da contratação.
A empresa MWX LTDA-ME, segundo apurações já realizadas, ainda tem contrato ativo com o SAAE durante esse primeiro semestre de 2016, pelo que receberia cerca de trinta e um mil reais.
Em investigação presidida pelos delegados da Polícia Civil de Vilhena, foi pedida a proibição de permanência ou frequência de Josafá Lopes Bezerra e demais investigados em qualquer órgão público municipal, bem como suspensão das atividades da empresa MWX LTDA-ME com o SAAE, para que a empresa de fachada não receba os valores ainda vigentes no contrato, o que geraria mais prejuízos à administração pública.
Ainda assim, todos os pagamentos feitos pelo SAAE à empresa MWX, serão investigados. São mais de cinquenta pagamentos em valores que extrapolam os cinco mil reais, recebidos por essa empresa.
Segundo a Polícia Civil a apreensão dos documentos é fundamental, bem como análise dos dados bancários do dinheiro aparentemente desviado; a proibição dos investigados de frequentarem órgãos públicos municipais e a suspensão das atividades da empresa apontada como fantasma".
A operação foi comandada por quatro delegados e 12 agentes da Policia Civil e um perito criminal.
Uma das sócias da empresa MWX, relatou ter apenas emprestado seu nome para constituir a empresa de "fachada" e afirmou que a empresa nunca existiu de fato.
Após apreensão de vários documentos na sede do SAAE, no último dia 19, os investigadores constataram que pelo menos desde o ano de 2011, a empresa MWX LTDA-ME, contratada para prestar serviços de informática junto à SAAE, simplesmente não existe de fato. De 2011 a 2016, a empresa recebeu R$ 265.791 em valores líquidos, não possui sequer uma sede, não possui funcionários ou qualquer material ou bens de expediente.
Uma das sócias da empresa MWX, relatou ter apenas emprestado seu nome para constituir a empresa de "fachada" e afirmou que a empresa nunca existiu de fato.
Em análise dos contratos de licitação com o SAAE, foram comprovados que apesar dos sócios receberem cerca de um terço desse valor para prestação de serviços de treinamento e consultoria para servidores da empresa pública, nunca prestaram esse tipo de serviço em seus relatórios de atividade juntados nos processos licitatórios.
A própria auditoria interna da Prefeitura Municipal, ainda no ano de 2011, teria alertado o então diretor do SAAE, Josafá Lopes Bezerra, que o contrato estaria onerando irregularmente o órgão público, mas o então diretor-geral ignorou o alerta da auditoria e manteve o contrato por esses quase cinco anos, justificando a "viabilidade" da contratação.
A empresa MWX LTDA-ME, segundo apurações já realizadas, ainda tem contrato ativo com o SAAE durante esse primeiro semestre de 2016, pelo que receberia cerca de trinta e um mil reais.
Em investigação presidida pelos delegados da Polícia Civil de Vilhena, foi pedida a proibição de permanência ou frequência de Josafá Lopes Bezerra e demais investigados em qualquer órgão público municipal, bem como suspensão das atividades da empresa MWX LTDA-ME com o SAAE, para que a empresa de fachada não receba os valores ainda vigentes no contrato, o que geraria mais prejuízos à administração pública.
Ainda assim, todos os pagamentos feitos pelo SAAE à empresa MWX, serão investigados. São mais de cinquenta pagamentos em valores que extrapolam os cinco mil reais, recebidos por essa empresa.
Segundo a Polícia Civil a apreensão dos documentos é fundamental, bem como análise dos dados bancários do dinheiro aparentemente desviado; a proibição dos investigados de frequentarem órgãos públicos municipais e a suspensão das atividades da empresa apontada como fantasma".
A operação foi comandada por quatro delegados e 12 agentes da Policia Civil e um perito criminal.
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