Polícia rebate família de servidor morto: "estava embriagado"
O delegado titular do 1 Distrito Policial, Paulo kakionis, negou que, por enquanto, o servidor morto da Seduc, Moisés Lima, tenha sido apontado como um dos integrantes da quadrilha que roubou equipamentos eletrônicos do almoxarifado da Secretaria de Educação.
O delegado rebate a crítica feita pela família do servidor, de que a investigação é falha e o rapaz, ao contrário do que apurou a polícia, teria sido empurrado nas águas do Rio Madeira, durante viagem de barco, no dia 15 de janeiro, em que vários servidores levavam materiais ao Distrito de Nazaré.
De fato, o inquérito está concluído e já encaminhamos ao Ministério Público, do qual aguardamos parecer. Apuramos que o Moisés estava embriagado quando caiu na água. Ouvimos 19 testemunhas e concluímos que, após uma contagem de passageiros e tribulantes, todos sentiram falta exatamente dele, que havia ingerido grande quantidade de vodca, disse o delegado.
Ao Estadão, dona Selma Lima, viúva, disse que uma testemunha viu o momento em que Moisés foi empurrado. Não ponham culpa no falecido, senão eu serei obrigado a falar tudo que sei, afirmou. O delegado também comentou a declaração da viúva: a testemunha apresentada pela família, segundo uma oitiva realizada entre os passageiros, não estava no barco naquele dia, razão pela qual ele foi indiciado por falso testemunho.
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