POLICIAIS AMEAÇAM GREVE CASO GOVERNO NÃO CUMPRA ACORDOS

Os mais 2.500 policiais civis de Rondônia prometem fazer protestos e até greve nos próximos meses caso o Governo não cumpra os acordos firmados em junho de 2013 quando foi suspensa a última paralisação da categoria. O Sinsepol – sindicato da classe – cobra o encaminhamento do Plano de Cargos, Carreira e Remuneração (PCCR), os 6% de realinhamento salarial, as promoções e a realização de concurso público para aumentar o efetivo. Os três primeiros itens deveriam ter sido implantados até o final de 2014, conforme o documento assinado entre os policiais e Governo com anuência do Judiciário. Os 6% seriam aplicados nas folhas de pagamento de outubro (2%), novembro (2%) e dezembro (2%), mas não aconteceram e o Estado não deu explicações.
PCCR segue até fevereiro à Assembleia
Em março deste ano, policiais de todo o Brasil marcaram uma paralisação nacional cobrando melhores salários e, no caso de Rondônia, boas condições de trabalho. As delegacias, segundo Jales, continuam no mesmo abandono, padecendo com a falta de estrutura e escassez de materiais técnicos para desenvolver o trabalho investigativo. “Vamos aguardar o retorno da Assembleia para cobrar o apoio dos deputados também”, observou o presidente do Sinsepol.
PCCR segue até fevereiro à Assembleia
O secretário de Segurança Pública, Antônio Carlos dos Reis, explicou ao RONDONIAGORA que o Plano de Cargos, Carreira e Remuneração da Polícia Civil será enviado até o mês de fevereiro para Assembleia Legislativa. Houve atraso porque a classe dos delegados foi excluída do projeto. Segundo o secretário, uma comissão da polícia foi designada para produzir o PCCR. “Espera-se que até fevereiro o PCCS esteja pronto. Já pedimos que a comissão dê celeridade ao trabalho”, esclareceu o secretário.
Em relação aos reajustes escalonados totalizando 6%, Antônio Carlos dos Reis disse que o aumento geral para os servidores públicos de Rondônia foi efetivado em maio de 2014 e foi de 5,8%.
A promoção da categoria, de acordo com Reis, estava em discussão na manhã de quinta-feira, 15, entre a Secretaria de Planejamento e Gestão e a Superintendência de Recursos Humanos, podendo entrar em folha suplementar ainda neste mês.
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