Rondônia, 29 de abril de 2024
Geral

Ponte sobre o Rio Madeira é liberada após negociação com a PRF

Após quase quatro horas de bloqueio, a BR-319 foi liberada pelos moradores da Vila do Dnit e do Bairro Balsa que exigem a retirada de dragas de garimpagem das proximidades da ponte sobre o Rio Madeira. De acordo com a Polícia Rodoviária Federal (PRF), uma comissão de moradores será formada para ajudar na fiscalização. Além disso, um patrulhamento mais intenso pela Marinha e pela Polícia Militar Ambiental (PMA) deve começar até a próxima quarta-feira.


De acordo com Marcelo Santos, coordenador da Defesa Civil, os moradores asseguram que a garimpagem no entorno da ponte está prejudicando a estrutura da ponte. “A Defesa Civil está acompanhando o serviço. Estávamos indo entregar água potável para as famílias do Baixo Madeira, mas não conseguimos passar por conta do bloqueio também. É um direito deles (o protesto), mas a Marinha e a Polícia Militar e PRF quem podem fiscalizar. A Defesa Civil pode apenas dar apoio, nesse caso”, diz Marcelo.

O morador Daniel Rodrigues acredita que o trabalho é ilegal devido ao horário em que os garimpeiros aparecem para trabalhar na região. “Se fosse um trabalho legal eles poderiam explorar durante o dia também. E a gente só quer que eles sejam retirados e levados para mais longe da ponte. Por isso pedimos mais fiscalização”.

De acordo com Marcelo Santos, coordenador da Defesa Civil, os moradores asseguram que a garimpagem no entorno da ponte está prejudicando a estrutura da ponte. “A Defesa Civil está acompanhando o serviço. Estávamos indo entregar água potável para as famílias do Baixo Madeira, mas não conseguimos passar por conta do bloqueio também. É um direito deles (o protesto), mas a Marinha e a Polícia Militar e PRF quem podem fiscalizar. A Defesa Civil pode apenas dar apoio, nesse caso”, diz Marcelo.

A garimpagem na Área de Proteção do Rio Madeira, segundo a PRF, é proibida por conta da proximidade com as usinas hidrelétricas. O chefe de fiscalização de Rondônia da PRF, inspetor Régis Ramos diz que o monitoramento vai continuar, com ajuda dos moradores, no entorno da ponte. “Nós não podemos fiscalizar o rio, mas a fiscalização no pé da ponte nós podemos fazer. E o poder público vai iniciar, um trabalho de fiscalização para levar as dragas para rio abaixo, porque 19 km abaixo das usinas não pode haver exploração. Até quarta da semana que vem serão iniciados as fiscalizações”, garante o inspetor.

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