Rondônia, 14 de dezembro de 2025
Geral

População de Jaci-Paraná pede socorro

O deputado estadual Maurão de Carvalho (PP) participou em Jaci - Paraná, na quinta-feira (2), de reunião realizada pelos pescadores, ribeirinhos e lideranças comunitárias para tentar solucionar ou minimizar o caos social provocado no distrito de Jaci-Paraná causado pelo funcionamento inicial de 4, do total de 44 turbinas, da usina de Santo Antônio.



Segundo os moradores, a paralisação da construção do hospital, construído em área de alagamento, o funcionamento precário do Posto de Saúde, a falta de escolas e agência bancária que foram acordadas no protocolo de intenções e confirmadas pelas compensações socioambientais contribuem para o caos social. “A construção das Usinas aumentou muito o número de moradores. Mas Jaci-Paraná não foi e nem está estruturada para esse crescimento acelerado e desordenado”, declarou o extrativista Almir Chaves de Melo.

A microempresária Maria das Dores de Souza, proprietária de um restaurante, entregou ao deputado Maurão fotos que comprovam desespero e prejuízo. A área do empreendimento totalmente alagada. O nível elevado da água provocou a contaminação do poço pela fossa. Fato que inviabilizou o funcionamento do local. De acordo com o presidente da associação dos pescadores, pastor Joel Binos essa mesma situação é vivida por outras 104 famílias. “Isso sem falar nos inúmeros registros de casos de dengue e malária” alertou o pastor.

Segundo os moradores, a paralisação da construção do hospital, construído em área de alagamento, o funcionamento precário do Posto de Saúde, a falta de escolas e agência bancária que foram acordadas no protocolo de intenções e confirmadas pelas compensações socioambientais contribuem para o caos social. “A construção das Usinas aumentou muito o número de moradores. Mas Jaci-Paraná não foi e nem está estruturada para esse crescimento acelerado e desordenado”, declarou o extrativista Almir Chaves de Melo.

O uso do Rio para o descarte de sobras das obras poluíram as águas dos rios, e consequente morte dos peixes. Para resolver o problema o consórcio construtor da Santo Antônio energia contratou uma empresa terceirizada. A empresa apresentou as seguintes opções: a construção de tanques redes, tanques de escavação ou repovoar os rios com compensação financeira pelo tempo parado. Durante a reunião, os pescadores foram unanimes em escolher a terceira opção.

A falta de registro e documentos que comprovem os prejuízos, a chamada burocracia, impede que o consórcio construtor seja acionado para solucionar o problema. “Todos os atingidos, direta ou indiretamente, devem formar grupos ou associações, registrar e declarar os prejuízos para que os responsáveis assumam as responsabilidades e minimizem os danos provocados ou acionar o Ministério Público e demais órgãos de defesa ao cidadão” destacou Maurão de Carvalho.

Por fim, Maurão colocou o Poder Legislativo para promover e auxiliar nas negociações e possíveis soluções que possa devolver à dignidade de vida a população do Distrito de jaci-Paraná.

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