População reclama da falta de água e segurança no Cemitério dos Inocentes

Nucimélia disse ainda que o habito de frequentar o jazigo da família faz parte de sua rotina, mas os horários impostos pela administração do cemitério não facilitam as visitas. Eles abrem às 7h e fecham às 11h. Depois só abrem às 13h, um horário em que o sol está terrível, além disso quem trabalha não consegue visitar no horário de almoço. No final da tarde seria o ideal, mas eles fecham às 17h.
Além da água racionada para o trabalho de limpeza, a população reclama da falta de segurança no local. A gente tem até medo de vir aqui no dia-a-dia e ser atacado por um marginal. Eles entram e fazem o que querem, ficam consumindo entorpecentes aqui, e só a moça que cuida da portaria não dá conta de impedir. O cemitério precisa de uma guarda para inibir a entrada desses vândalos, desabafou Nucimélia Ribeiro.
Nucimélia disse ainda que o habito de frequentar o jazigo da família faz parte de sua rotina, mas os horários impostos pela administração do cemitério não facilitam as visitas. Eles abrem às 7h e fecham às 11h. Depois só abrem às 13h, um horário em que o sol está terrível, além disso quem trabalha não consegue visitar no horário de almoço. No final da tarde seria o ideal, mas eles fecham às 17h.
Renda extra
O administrador Aurélio Tavares foi visitar o jazigo da família e diz que já conta com um serviço de limpeza durante todo o ano. Eu já tenho uma pessoa a quem pago mensalmente para fazer a limpeza pra mim. Venho umas três vezes ao ano, e é um momento em que faço minhas orações para os cinco parentes aqui sepultados.
Dona Auxiliadora Brito, assistente social, afirma que as visitas são frequentes ao cemitério, e a limpeza é primordial. Para isso, o pintor Raimundo Guimarães oferece seu serviço há mais de uma década no local, pintando os túmulos e reforçando o letreiro nas lápides. É um meio de ganhar um dinheiro extra, e nos três dias de trabalho faço em torno de 800 a mil reais, revelou.
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