Porto Cai N’Água passa por reforma e interdição deve continuar até abril
Interditado pela Marinha do Brasil desde fevereiro de 2017, o terminal hidroviário Cai n’Água em Porto Velho deve ter a reforma concluída até abril deste ano, segundo informações da Administração das Hidrovias da Amazônia Ocidental (Ahimoc) ligada ao Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) do Amazonas.
O porto foi interditado após várias notificações da Marinha por conta de irregularidades e falta de segurança aos passageiros e trabalhadores. Entre os problemas, dois cabos de sustentação das plataformas se romperam e iluminação precária. Os cabos foram trocados, o porto continuou interditado esperando a conclusão da reforma.
No último dia 8 de janeiro, a empresa Antonelly Construções e Serviços EIRELI deu início a reforma, com um prazo de 120 dias para conclusão.
Segundo o coordenador-geral da Ahimoc, Luciano Moreira de Sousa Filho, os reparos são principalmente nas estruturas navais do porto e, assim que forem concluídos, o porto passará por uma nova vistoria da Marinha, que decretará se pode ser reativado.
Nesta segunda-feira (5), o prefeito de Porto Velho, Hildon Chaves, visitou, o canteiro de obras do terminal. A visita, que contou com a participação de Cláudio André Neves, superintendente substituto do Dnit, foi para ver o andamento das intervenções na unidade, com liberação extraordinária de R$ 3,8 milhões, negociados pelo prefeito e pelo deputado federal Luiz Cláudio junto ao ministro de Transporte, Portos e Avisão Civil, Maurício Quintela.
Pelo Porto Cai n’Água navegam diariamente quatro embarcações, com 150 passageiros cada uma, chegando a um total de 4,2 mil pessoas, sem contar o transporte de gêneros alimentícios. Seus flutuantes têm capacidade para até 40 toneladas, aptos a receber bitrens e carretas.
Enquanto o porto está interditado, embarcações atracam no barranco da região e utilizam uma escada construída pela Colônia de Pescadores para facilitar o acesso.
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