Porto Organizado destina áreas às empresas distribuidoras de combustíveis durante cheia

O diretor de Fiscalização e Operação da Sociedade de Portos e Hidrovias de Rondônia (SOPH), Edinaldo Gonçalves Caico, explicou nesta segunda-feira (9), que o funcionamento do Porto Organizado na Capital não será prejudicado pela cheia do Rio Madeira em 2015, devido à ampla estrutura das instalações portuárias, seguindo uma determinação do governador Confúcio Moura para manter confiabilidade econômica financeira do Estado.

Ações preventivas já foram tomadas a fim de evitar qualquer tipo de desabastecimento no Estado, diz Edinaldo Caico, citando como exemplo as empresas distribuidoras de combustível, as quais já assinaram os contratos para utilização de uma área de aproximadamente 7 mil metros quadrados dentro do Porto para dar continuidade às atividades. “As distribuidoras Equador, Shell, Ipiranga e Petrobrás estão preparando o isolamento da área disponibilizada às operadoras para adequação, conforme o que determina a Agência Nacional de Transportes Aquaviários (ANTAQ), respeitando todas as normas de segurança estabelecida na lei vigente”, frisou.

As distribuidoras poderão utilizar o espaço designado contratualmente por 90 dias, podendo ser prorrogado por mais 90. O diretor reforçou que a medida deve evitar qualquer tipo de desabastecimento dos postos, termoelétricas e suprimento de demandas dos Estados vizinhos – Mato Grosso e Acre. “Quando nós falamos em planejamento estratégico pensamos no abastecimento de todos os usuários, incluindo consumidores finais, hospitais, a própria máquina estadual, que não pode paralisar suas atividades em função das reações da natureza. A capacidade de produção das operadoras gira em torno de 8mil m³/dia de combustível”. destacou o diretor.

Assim como as distribuidoras, que não cessarão suas atividades durante a cheia, o escoamento da soja também não será prejudicado, uma vez que a projeção da safra mínima para 2015 será de 2,4 milhões/ton na atual estrutura do Porto Organizado e mais 1,2 milhão/ton no novo terminal, Porto Chuelo, compreendendo 3,6 milhões/ton. “Além das cargas gerais que vão aumentar, considerando os demais Terminais de Uso Privativo (TUP’s) que deverão operar utilizando a estrutura da SOPH. Um exemplo disso é o aumento do fertilizante, que apenas no ano passado foi de 100 mil toneladas e a projeção para este ano será em torno de 300 mil toneladas”, finalizou Caico.