Rondônia, 17 de março de 2025
Geral

Porto Velho inicia levantamento para identificar a presença do aedes aegypti em 68 bairros

A Prefeitura de Porto Velho iniciou o Levantamento de Índice Rápido do Aedes aegypti (LIRAa) para identificar a infestação do mosquito transmissor de doenças como dengue, febre amarela, zika e chikungunya. Esta será a quarta e última pesquisa de 2021 e contemplará 68 bairros da capital.

O LIRAa apresenta os índices de infestações larvárias e pode ser empregado como instrumento de avaliação dos resultados das medidas de controle.
O resultado do levantamento possibilitará saber quais bairros têm os índices mais altos de infestação do mosquito para serem promovidas ações de eliminação de focos, prevenção e tratamento dos criadouros impossíveis de remoção.

O levantamento vai revelar o Índice de Infestação Predial - IIP por Aedes aegypti. Este é o indicador que mede o risco de adoecimento da população por dengue, chikungunya e zika, transmitidas pelo mosquito, caso haja circulação de vírus.

A classificação do IIP é definida em três níveis pelo Ministério da Saúde. Os municípios classificados como de risco apresentam larvas do mosquito em mais de 3,9% dos imóveis. O estado de alerta é definido quando menos de 3,9% dos imóveis pesquisados apresentam larvas. O estado satisfatório é considerado quando o índice está abaixo de 1%.

No último LIRAa, realizado de 19 a 30 de julho de 2021, o resultado foi de 0,9%, o que demonstra um estado satisfatório. “Por ter sido feito em período de seca, os criadouros foram encontrados em caixas d 'água”, destaca Maria Antônia Brasil, assessora Especial da Unidade Vigilância em Zoonoses.

A Secretaria Municipal de Saúde (Semusa) alerta a população para ficar vigilante. Verifique, por exemplo, recipientes que possam armazenar água nos terrenos e observar se as caixas d’água estão devidamente tampadas. “Nesse período, tudo que acumular água pode virar um criadouro do Aedes aegypti”, alerta.
Levantamento

Organizado pela Semusa, o levantamento iniciou na última semana e será finalizado no dia 28 deste mês. Agentes de combate à endemia executam o trabalho em visitas a residências de 68 bairros da capital.

"Monitoramos quais bairros apresentam maior incidência e focos de criadouros de dengue. A partir disso, a equipe volta ao local e faz 100% das visitas com educação em saúde, eliminação de criadouro, e tratamento daqueles depósitos que não podem ser removidos", explica Maria Antônia Brasil, assessora Especial da Unidade Vigilância em Zoonoses.

SIGA-NOS NO

Veja Também

Defesa Civil atende famílias ribeirinhas afetadas pelo aumento do nível no rio Madeira

Porto Velho pode perder benefícios da PPP de gestão de resíduos com contrato emergencial, afirma presidente da Marquise Ambiental

Prevenção e vacinação são formas de manter o controle sobre doenças respiratórias

Dono de empresa de sucata é preso após comprar braços de luminárias de iluminação pública