Porto Velho registra morte por sarampo e tem outros quatro casos suspeitos

Porto Velho registrou uma morte por sarampo e tem outros quatro casos suspeitos. A doença pode ser evitada com a vacina, que segue disponibilizada pela Prefeitura nas unidades de saúde.
Durante a campanha nacional, que chegou à segunda fase no último sábado (30), podem ser imunizadas crianças de seis meses a menos de 5 anos e profissionais da saúde. O restante da população também pode ser imunizada como parte da vacinação de rotina.
A Secretaria Municipal de Saúde (Semusa) tomou a iniciativa de fazer o bloqueio do entorno das pessoas infectadas, vacinando os familiares e contatos mais próximos do paciente detectado, além de orientar sobre como proceder para que a doença não se espalhe. Um paciente morreu por complicações da doença.
“Estamos diante de um surto. Os casos confirmados vieram do Estado do Pará, mas já tomamos as providências preventivas. O sarampo é uma doença de fácil transmissão e de grande risco de agravamento e que pode levar a óbito”, disse a secretária-adjunta de Saúde do município, Marilene Penati, completando que a situação ocorre no momento de baixa procura da vacina diante da disseminação de “fake news”, o que pode deixar a população desprotegida.
A doença é transmitida da mesma forma que ocorre a covid-19, sendo que a presença de sintoma gripal deve ser considerada nas ações preventivas. É recomendado, nestes casos, o uso de máscara para proteger as pessoas que estão mais próximas.
Prevenção
A vacina é o único meio de proteção contra o sarampo e está disponível em todas as unidades de saúde do município.
Além da campanha, o atendimento como parte da vacinação de rotina, também pode ser feito nas unidades de saúde ao público de 5 a 29 anos. O ciclo vacinal, neste caso, é composto por duas doses. A partir dos 30 anos, basta uma dose.
A coordenadora de imunização da Semusa, Elizeth Gomes, explica que das 35 mil crianças, que fazem parte do grupo de seis meses a 5 anos, menos de 10% foi levada para receber o imunizante.
”Os profissionais de saúde foram os que mais procuraram o imunizante. É importante que os pais também busquem a vacina para seus filhos”, recomendou.
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