Rondônia, 17 de novembro de 2024
Geral

Porto Velho tem 27 obras paradas com investimentos que chegam a R$ 150 milhões

Uma série de esqueletos de obras abandonadas, principalmente de conjuntos habitacionais espalhadas pela cidade receberam a visita do prefeito, Hildon Chaves, na manhã de terça-feira (26). Segundo a Caixa Econômica, responsável pelas obras, as estruturas foram abandonadas por motivos diversos, causando alto custo social para quem espera por moradia social.

Durante as visitas, Hildon garantiu empenhar-se para, junto à Caixa para solucionar as pendências que geram prejuízos aos cofres municipais e ao desenvolvimento da cidade. Segundo ele, há atualmente 27 frentes paradas, envolvendo cerca de R$ 150 milhões em investimentos.

Os empreendimentos visitados encontram-se invadidos, ocupados ou em fase de deterioração. Entre as causas estão: construtoras que abandonaram, decretaram falência e outras que a prefeitura está impedida de intervir. Nessa situação se encontram, por exemplo, o Promorada Leste, o Planalto Leste 2, Conjunto Morada, Floresta 1 e 2 e também no bairro Mato Grosso.

Segundo Hildon, ele irá se empenhar para que, em alguns casos, até no primeiro semestre de 2018 essa situação seja mudada. “Vou pedir o encerramento do contrato junto às empresas que interromperam as obras e tentar a liberação de recursos para retomar as obras”, disse o prefeito.

Sem custo para os beneficiados pelo programa, os conjuntos são construídos com recursos do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) entre 2008 e 2009, estando desde então com problemas. Em vários deles a prefeitura foi obrigada a pedir a desocupação depois de terem sido invadidos.

SIGA-NOS NO

Veja Também

Começa desocupação do Conjunto Cuniã em Porto Velho

Moradia Popular: O sonho da casa própria e a dificuldade do Governo para reduzir o déficit habitacional

Obras paradas: Burocracia atrapalha celeridade dos programas habitacionais, diz prefeitura

Estado e municípios se unem para zerar demanda por moradia popular mesmo sem dados sobre déficit

Problemas na estrutura de casas populares podem ser causados por mau uso, diz especialista