Prefeitura ajudará a recuperar áreas degradadas com árvores
A Prefeitura de Porto Velho, através da Subsecretaria Municipal de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Sema) iniciará a segunda fase da doação de mudas nativas para recuperação de áreas degradadas pertencentes a pequenos agricultores. As doações fazem parte do Programa Cidade Mais Verde, lançado pelo prefeito dr Hildon Chaves no início de sua gestão.
A CES Rioterra desenvolve o projeto “Quintais Amazônicos”, que é apoiado financeiramente pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) através do Fundo Amazônia.
Para garantir a execução do Projeto estão sendo firmadas parcerias e também está em andamento um chamamento público para contratação de associação. Em andamento também estão discussões entre a Prefeitura de Porto Velho e Centro de Estudos Rioterra - CES Rioterra para definição de formas de cooperação técnica para ações de recuperação de áreas.
A CES Rioterra desenvolve o projeto “Quintais Amazônicos”, que é apoiado financeiramente pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) através do Fundo Amazônia.
O QUE SÃO
Áreas degradadas são aquelas que contam com ecossistemas danificados, transformados ou inteiramente destruídos pela ação humana e o dever de recuperá-las está previsto na Constituição Federal. Já o novo código florestal especifica o dever de recuperação das Áreas de Preservação Permanente nas propriedades rurais que degradaram após 22 julho de 2008.
Devido aos serviços ambientais que presta, a floresta amazônica possui grande importância para o equilíbrio climático mundial. Como forma de contribuir no combate às mudanças climáticas de origem antrópica a Prefeitura vai apoiar projetos voltadas para o uso racional de espaços já alterados como forma de evitar avanços sobre a floresta.
Para o secretário da Integração e do Meio Ambiente Robson Damasceno, “urge que sejam desenvolvidas ações para a recuperação dessas áreas, principalmente localizadas em Áreas de Proteção Permanente – APP”. O secretário explica que há um déficit acumulado em anos de sucessivos descumprimentos das regras de proteção da vegetação nativa que deve ser trabalhado pelo proprietário do imóvel, mas a municipalidade pode ajudar através da doação de mudas e também da orientação técnica.
“A recuperação de uma área degradada tem por objetivo permitir que o espaço danificado volte a contar com recursos bióticos e abióticos suficientes para que se mantenha em equilíbrio. Ela deve prever a sua nova utilização, princípios de uso sustentável dos recursos naturais e a preservação dos ecossistemas como diretrizes para a recuperação”, explica Damasceno.
Segundo o engenheiro florestal Paulo Regis, para o processo de recuperação primeiramente é preciso identificar o local e o tipo de ecossistema a ser restaurado. “É necessário também identificar o agente causador da degradação e se existe a necessidade de intervenções indiretas para a restauração. Para a recuperação são empregadas diversas técnicas que serão aplicadas de acordo com as condições da área degradada”.
O viveiro municipal conta com as espécies: açaí, pupunha, cupuaçu, cacau, caju, buriti, bacaba, biribá além de ipê. A primeira fase do projeto atingiu a doação de 40 mil mudas, já a segunda fase ocorrerá a partir da segunda quinzena de janeiro de 2018 quando as mudas alcançarão a maturidade para ir para o campo.
Para participar a associação deverá comparecer e se cadastrar na Sema, no Departamento de Proteção e Conservação Ambiental, de segunda a sexta, das 8h às 14h. A Sema está localizada a rua Brasília, sub esquina com Duque de Caxias, no bairro São Cristóvão.
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