Rondônia, 27 de novembro de 2024
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Prefeitura celebra data e leva alunos para conhecer história da EFMM, que completa 110 anos nesta segunda

Nesta segunda-feira (1), dia em que se comemoram os 110 anos da inauguração da lendária ferrovia, a Prefeitura de Porto Velho, realizou um ato solene para celebrar a data, relembrar histórias e levou alunos da escola municipal Padre Chiquinho, para conhecer de perto um pouco mais do patrimônio histórico, na Estrada de Ferro Madeira Mamoré (EFMM).

Inaugurada em 1º de agosto de 1912, com uma extensão de 366 quilômetros, a estrada de ferro ligava Porto Velho a Guajará-Mirim, cidades que surgiram diante da construção da ferrovia, que hoje é um dos principais pontos turísticos e históricos de Rondônia.

Como forma de valorização do patrimônio histórico, o complexo passou por uma grande revitalização, com investimentos de cerca de R$ 30 milhões.

Para o historiador e professor, Célio Leandro, a data é muito importante porque lembra a origem de Porto Velho. “É fundamental que a família, professores e população em geral possa falar sobre isso. A capital rondoniense deve sua existência a esse complexo. Importante lembrar esse dia porque nesse local temos histórias de pessoas que viveram e deram a vida por esse complexo. Aqui foi iniciada a primeira viagem completa até Guajará-Mirim”, disse.

Segundo o prefeito Hildon Chaves, o complexo está no imaginário de todos os portovelhenses. “Hoje, 1ª de agosto, dia em que se comemora 110 anos de inauguração da ferrovia, é um marco e data importante, porque foi através dela que surgiu a nossa cidade e esse dia e histórias precisam ser lembrados. Nós fizemos um investimento para revitalizar o espaço turístico, e a gestão da EFMM deve ser concessionada no mês de setembro, para que o complexo seja cuidado”, destacou o Hildon Chaves.

O ferroviário Lord Jesus Brown participou da solenidade e se sentiu lisonjeado com a celebração. “A EFMM tem história. Eu, e os demais ferroviários contribuímos para que ela existisse e hoje eu me sinto honrado em dizer que trabalhei na ferrovia e deixei minha história marcada. Para ficar melhor ainda, precisamos que o espaço seja reinaugurado e aberto para a população”, finalizou o ferroviário.

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