Prefeitura decreta estado de emergência por causa da cheia do Madeira, mas não fala em buscar recursos fora
O prefeito de Porto Velho decretou na sexta-feira,7, estado de emergência por causa da cheia do Rio Madeira, mas não explicou se buscará recursos na União, a exemplo de outros municípios atingidos pelo flagelo das enchentes. O decreto é válido por 90 dias e permite ao prefeito pedir verbas federais para ajudar os afetados. Hoje a municipalidade desloca as pessoas para escolas ou libera R$ 180,00 para ajudar no pagamento de aluguel. O Rio Madeira subiu e desabrigou famílias nos bairros Balsa, Nacional, São Sebastião, Triângulo e Baixa da União, além das comunidades de São Carlos, Nazaré e Calama.
Segundo a prefeitura, este ano o pico da cheia do Rio Madeira que em anos anteriores ocorria em abril, sofreu alterações e causou a situação de emergência já em fevereiro. Diante da anormalidade, a prefeitura mobilizou toda sua estrutura e o Sistema Nacional de Defesa Civil. Mauro Nazif determinou que se coloque em prática o Plano Emergencial de resposta aos desastres e a convocação de voluntários para reforçar as ações do município em favor das famílias afetadas.
Veja Também
Liminar impede Ibama de conceder licença para aumento de cota do reservatório de Santo Antônio
NÍVEL DO MADEIRA DEVE CHEGAR A 17 METROS ENTRE SÁBADO E DOMINGO
NÍVEL DO MADEIRA BAIXA 2 CM, MAS DEFESA CIVIL CONTINUA RETIRANDO FAMÍLIAS DE ÁREAS CRÍTICAS