Rondônia, 15 de março de 2025
Geral

Prefeitura inicia série de despejos em conjuntos inacabados

Oitenta e duas famílias serão obrigadas a desocupar os apartamentos inacabados do conjunto habitacional localizado no Bairro Mato Grosso, em Porto Velho. Uma investigação social feita em conjunto pela Procuradoria Geral do Município e Secretaria Municipal de Assistência Social descobriu que estas pessoas não se enquadram no perfil de quem precisa de casa própria.



A justiça já se manifestou sobre a necessidade de despejar famílias que invadiram os conjuntos habitacionais em várias outras regiões, inclusive no Bairro Cuniã. A prefeitura deve acatar a ordem, utilizando o mesmo critério, definindo quem precisa, de fato, de moradia, sem chance aos demais.

Outras sessenta e duas famílias serão mantidas no local, por serem extremamente pobres e não ter onde morar. Antônia Gonçalves da Silva, de 36 anos, é um exemplo. Ela é mãe solteira de três crianças e foi um dos primeiros a invadiu um dos apartamentos. O despejo deveria ser feito nesta quinta-feira (5), atendendo a ordem de reintegração de posse emitida pela justiça. Os órgãos ligados ao governo municipal, após reunião com o prefeito, decidiram dar mais uma semana de prazo para que os invasores (82 famílias) saiam espontaneamente.

A justiça já se manifestou sobre a necessidade de despejar famílias que invadiram os conjuntos habitacionais em várias outras regiões, inclusive no Bairro Cuniã. A prefeitura deve acatar a ordem, utilizando o mesmo critério, definindo quem precisa, de fato, de moradia, sem chance aos demais.

Os conjuntos foram invadidos no período em que o prefeito Roberto Sobrinho foi afastado sob acusação de corrupção. As construtoras responsáveis alegaram falência, abandonaram a obra e a prefeitura tenta, ainda sem sucesso, reaver o que teria sido pago indevidamente.

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