Rondônia, 15 de dezembro de 2025
Geral

Prefeitura interdita Café Madeira e notifica proprietário sobre a necessidade de demolição do edifício

A Prefeitura Municipal de Porto Velho notificou o proprietário do restaurante Café Madeira sobre a condição de interdição do edifício e sobre sua responsabilidade quanto às providências para a demolição. O restaurante, que fica localizado à beira do rio Madeira no espaço tradicionalmente conhecido por Mirante I, sofreu desmoronamento parcial na noite de segunda-feira (30/09). De acordo com José Pimentel, coordenador da Defesa Civil Municipal, há sérios riscos de que o desabamento do restaurante possa também comprometer estruturas vizinhas, como o Hospital da Guarnição e o prédio da Secretaria Municipal de Fazenda (Semfaz).


Outro assunto referente ao problema da demolição do Café Madeira, refere-se a uma máquina encontrada encravada no barranco abaixo do Mirante I. “É uma escavadeira a vapor, do tempo da Estrada de Ferro Madeira-Mamoré. Temos, já, a autorização para que ela venha a ser restaurada pela empresa Caterpillar. Ela vai ser retirada após a definição sobre a demolição do Café Madeira. Para isso, o 5º Batalhão de Engenharia e Construção (5º BEC), já assumiu o compromisso de retirá-la para que seja restaurada”, esclareceu.
“O Café Madeira foi interditado e o proprietário notificado sobre sua responsabilidade na demolição daquele espaço. O que a Prefeitura pode fazer é cooperar nesse processo, mas a responsabilidade é do proprietário. Sobre as possibilidades de que as Usinas estejam acelerando os processos de desbarrancamentos nas margens do Madeira, temos conversado com as empresas Jirau e Santo Antônio Energia. Ainda não podemos comprovar qualquer argumentação no sentido dessa responsabilização.
Nossa postura, e eles já sabem disso, é que não vamos de forma alguma confundir compensações sociais e ambientais com as obrigações referentes aos erros causados por projetos que não tenham definido corretamente a prevenção dos perigos. Qualquer benefício que as Usinas possam ter trazido à região não será levada em conta nesse caso, pois as coisas são bastante distintas e elas serão responsabilizados,”, afirmou o prefeito Mauro Nazif.
O Mirante III é outro espaço que tem estado sob a observação da Defesa Civil. “Trata-se, porém, de uma situação bem diferente dessa. Já determinei uma nova vistoria e estamos acompanhando semanalmente o problema. Eles estão em questão judicial com a Santo Antônio e não com a Prefeitura. Não vimos ainda a necessidade de intervir lá, pois não temos notado os mesmos perigos que observamos no Mirante I”, esclareceu Pimentel.
Outro assunto referente ao problema da demolição do Café Madeira, refere-se a uma máquina encontrada encravada no barranco abaixo do Mirante I. “É uma escavadeira a vapor, do tempo da Estrada de Ferro Madeira-Mamoré. Temos, já, a autorização para que ela venha a ser restaurada pela empresa Caterpillar. Ela vai ser retirada após a definição sobre a demolição do Café Madeira. Para isso, o 5º Batalhão de Engenharia e Construção (5º BEC), já assumiu o compromisso de retirá-la para que seja restaurada”, esclareceu.
“O Café Madeira foi interditado e o proprietário notificado sobre sua responsabilidade na demolição daquele espaço. O que a Prefeitura pode fazer é cooperar nesse processo, mas a responsabilidade é do proprietário. Sobre as possibilidades de que as Usinas estejam acelerando os processos de desbarrancamentos nas margens do Madeira, temos conversado com as empresas Jirau e Santo Antônio Energia. Ainda não podemos comprovar qualquer argumentação no sentido dessa responsabilização.
Nossa postura, e eles já sabem disso, é que não vamos de forma alguma confundir compensações sociais e ambientais com as obrigações referentes aos erros causados por projetos que não tenham definido corretamente a prevenção dos perigos. Qualquer benefício que as Usinas possam ter trazido à região não será levada em conta nesse caso, pois as coisas são bastante distintas e elas serão responsabilizados,”, afirmou o prefeito Mauro Nazif.

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