Prefeitura pede que moradores de bairros com maior infestação do Aedes mantenham quintais limpos
O período de chuva intenso na região Amazônica e a facilidade em acumular água parada colocou em alerta o Departamento do Controle de Vetores da Secretaria Municipal de Saúde de Porto Velho que intensificou o trabalho de combate a proliferação do mosquito Aedes aegypti. O último Levantamento Rápido de Índices para Aedes aegypti (LIRAa) de 2017, realizado pela Semusa, apontou que a capital encontra-se em situação de alerta de surto de dengue, chikungunya e zika.
Ainda conforme Roberto, muitos moradores não gostam de receber a equipe de agentes de endemias e outros ainda impedem a entrada dos trabalhadores. “É importante que a população receba bem nossos agentes porque esse trabalho é essencial para manter a casa longe dessa doença que pode levar a morte. Nós só vamos conseguir mudar esse quadro, e tirar nosso município de situação de alerta, se cada um fizer sua parte; não deixando água parada em jarros de plantas, casca de ovo, pneus, garrafas e em outros recipientes”, destaca Roberto.
O assessor técnico do Departamento do Controle de Vetores, Roberto Paula, explica que os moradores dos bairros em risco não estão contribuindo com o trabalho que está sendo feito pelos agentes. “A gente percebe que depois que os agentes eliminam os focos do mosquito, os moradores não estão mantendo suas residências do jeito que a gente deixa. Quando nós retornamos depois de dois meses, infelizmente encontramos a maioria das casas com focos do mosquito porque o morador não deu continuidade no combate ao mosquito”, diz Roberto.
Ainda conforme Roberto, muitos moradores não gostam de receber a equipe de agentes de endemias e outros ainda impedem a entrada dos trabalhadores. “É importante que a população receba bem nossos agentes porque esse trabalho é essencial para manter a casa longe dessa doença que pode levar a morte. Nós só vamos conseguir mudar esse quadro, e tirar nosso município de situação de alerta, se cada um fizer sua parte; não deixando água parada em jarros de plantas, casca de ovo, pneus, garrafas e em outros recipientes”, destaca Roberto.
Dicas para férias
Roberto deixa um alerta para os moradores que irão viajar de férias. “Se a residência tiver piscina, é interessante que ela fique seca ou coberta. A caixa d’água tem que ficar sempre fechada e se possível amarrada. Se o proprietário tiver como deixar alguém para cuidar da casa também ajuda bastante porque só assim nós conseguimos eliminar o mosquito que é prejudicial a nossa saúde”, alerta.
Outros locais
Os bairros que apresentaram o índice de infestação baixo ou não apresentaram nenhum risco também irão continuar recebendo a visita dos agentes. “Esse bairros que não estão entre os dez que apresentaram risco vão continuar recebendo nossa visita porque precisamos continuar combatendo a proliferação do mosquito e alertar os moradores para que continuem mantendo suas casas limpas”, afirma.
Além das ações nos bairros com visitas, serão realizadas ações com a distribuição de panfletos à população e cartilha explicando como prevenir a infestação do mosquito.
A população pode ajudar os agentes denunciando onde existe o foco do mosquito ligando diretamente para o 3901-3176 ou ir pessoalmente ao Centro de Controle de Zoonoses localizado na Avenida Mamoré, Bairro Lagoinha.
Veja Também
Porto Velho registra nível médio de risco de infestação de dengue em fevereiro
População deve manter limpeza de terrenos no período chuvoso como forma de combate à dengue
Pessoas que nunca tiveram dengue não devem tomar vacina da doença, alerta Anvisa
Mais uma vez pesquisa aponta que lixo doméstico é o principal criadouro do mosquito da dengue
Porto Velho reduz casos de dengue e chinkungunya após Ministério da Saúde apontar risco de surto