Rondônia, 22 de novembro de 2024
Geral

Prefeitura prepara criação de Sala de Situação para cuidar de desalojados pela cheia do Madeira

Trabalhando cada vez mais com planejamento, a Prefeitura de Porto Velho, por meio da Defesa Civil Municipal, reuniu na tarde de quarta-feira (21), secretários e representantes das pastas que compõem a administração para uma prévia formação de sala de situação.

A sala de situação é uma estrutura organizacional para que respostas rápidas sejam dadas em casos como uma enchente. O município, que há aproximadamente um mês decretou estado de alerta, está agora sob a iminência do decreto de emergência, já que a cota do Rio Madeira ultrapassa os 16 metros.

“Essa reunião é um esboço para a formação de uma sala de situação. Se o rio ultrapassar os 16,30 metros terei que solicitar ao prefeito que faça um decreto abrindo a sala. Temos que nos preparar de forma preventiva”, disse o diretor da Defesa Civil Municipal, Marcelo Silva dos Santos, ao reforçar que a previsão é de que aconteça um aumento significativo no dia 25, segundo boletim da Defesa Civil Nacional.

Marcelo explicou ainda que mesmo que esteja descartada situação semelhante a cheia de 2014, maior cheia que se tem notícia desde quando o fenômeno passou a ser monitorado, é preciso organização para o pior cenário. Porto Velho já conta com plano de contingência de trabalho e atualmente vive a fase de assistência humanitária a famílias que residem em área de risco. “Toda a administração precisa estar envolvida para respostas rápidas. A divisão de climatologia do Sipam aponta que podemos chegar no máximo em 17 metros, passando de 16.30 metros podemos decretar a situação de emergência e executar uma nova fase”, completou.

Mesmo ainda se tratando de uma situação prévia, os membros da sala já estão com tarefas de acordo com suas respectivas áreas para melhor atendimento da população. No caso da educação por exemplo, a Defesa já alertou sobre os riscos oferecidos a estudantes da comunidade de Niterói. A Secretaria Municipal de Educação foi orientada buscar outro meio de transporte para as crianças. O deslocamento até então era fluvial e será substituído por via terrestre. As respostas de cada pasta devem ser apresentadas em novo encontro.

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