Rondônia, 26 de novembro de 2024
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Prefeitura, Semed, Seduc e Sintero manifestam pesar pela morte de professora

A Prefeitura de Porto Velho, as Secretarias Municipal e Estadual de Educação e ainda o Sintero divulgaram nota de pesar pela morte da professora Joselita Félix da Silva, 47 anos, que foi assassinada pelo ex-marido, Ueliton Aparecido Silva, 35 anos, com várias pauladas, em Candeias do Jamari, na manhã de domingo (17).

O prefeito Hildon Chaves destacou que a professora era também servidora municipal. “Presto minha solidariedade à família e aos amigos de Joselita Félix, que marcou sua trajetória enquanto servidora pública municipal pela sua dedicação e luta em prol da educação. A todos, meus sentimentos”.

A Secretaria Municipal de Educação (Semed) manifestou pesar pelo falecimento da supervisora escolar Joselita Félix. “A servidora pública municipal era uma profissional de excelência, atualmente atuava na EMEI Fernando Escariz.”

Graduada em pedagogia pela Universidade Federal de Rondônia (1992) e bacharelado em direito pela Faculdade de Ciências Humanas, Exatas e Letras de Rondônia (2007), Joselita Félix era também especialista em educação da Prefeitura Município de Porto Velho.

A Secretaria de Estado da Educação de Rondônia (Sedu) também se manifestou e disse Joselita também desempenhava a função de supervisora na escola Marcelo Cândia - Subsede I. “Atuante de forma compromissada, a professora trouxe grande contribuição à rede estadual de ensino.”

Ainda, o Sintero, por meio de nota, destacou que a professora Joselita Félix da Silva acaba de entrar para o índice de mulheres mortas pelo feminicídio. “Infelizmente a professora acaba de fazer parte da grande estatística de feminicídio do Brasil, após ser morta a pauladas pelo ex-companheiro”

E disse ainda: “Isso significa que mesmo após a Lei Maria da Penha (11.340), de 7 de agosto de 2006, e estabelecer a criação de mecanismo para coibir a violência doméstica e familiar contra a mulher, os efeitos esperados não estão sendo apresentados. Diante disso, espera-se que a Lei do Feminicídio (13.104) seja colocada em prática, e que as penalidades para esse tipo de crime façam valer o que estabelece a legislação”.

O Sintero reafirma que continuará a lutar pela paz e igualdade de direitos para as mulheres, e repudia veementemente e combate toda e qualquer forma de violência.

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