Prefeitura vai oficiar MP sobre irregularidades em bancos

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O resultado da fiscalização desta quinta-feira, será o assunto principal de uma reunião entre os representantes dos estabelecimentos bancários e o Ministério Público, marcada para o próximo dia 05 de maio. Na ocasião deverá ser assinado um outro Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) para que as instituições financeiras tenham mais prazo para cumprirem o que determina a legislação
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Dos estabelecimentos vistoriados nesta quinta-feira, 08, o maior número de irregularidade foi encontrado no Banco do Brasil, da Dom Pedro II. Na agência os fiscais constaram que o tempo de espera na fila ultrapassa os 20 minutos previstos para os dias normais de atendimento. Para fazer a constatação, a chefe de fiscalização da Semfaz, Cláudia Vieira retirou uma senha na entrada do banco e foi para a fila aguardar ser chamada para atendimento. A senha dela foi chamada quando já estava para completar uma hora de atendimento. Foi verificado também que o papel com o tempo de espera decorrido, só é entregue quando o próprio usuário faz a solicitação. O tempo de espera tem sido a principal reclamação dos usuários e hoje constatamos isso, adiantou.
Na agência à bebedouro disponíveis aos clientes, mas com relação aos banheiro, existe apenas um, no primeiro piso, para atender todo mundo. Essa é outra irregularidade que precisa ser sanada. A lei exige banheiros separados, tem que ser um masculino e outro feminino, e não misto como se vê aqui, adiantou. Outro problema, é que não há na agência a indicação da existência do banheiro. Também não há acessibilidade para os portadores de necessidades especiais ao piso superior, no entanto, a gerência informou que o atendimento a essa clientela é feito em um caixa especial no térreo.
No Santander, o principal problema verificado foi a falta de senha eletrônica para agilizar o atendimento aos clientes. Na hora que chega, o usuário recebe apenas uma senha manuscrita apenas com um número, sem precisar a hora em que o cliente recebeu a senha. Isso aqui, por si só, já é passível de um auto de infração. Como essa inspeção não tem o objetivo de punir ninguém, vamos comunicar o fato à secretária para que seja designado um fiscal para averiguar essa situação, adiantou Cláudia Vieira.
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