Rondônia, 22 de dezembro de 2025
Geral

Presidente do Conselho Estadual de Saúde sai em defesa do Programa Mais Médicos

O presidente do Conselho Estadual de Saúde (CES), Raimundo Nonato da CUT, fez um alerta aos prefeitos e secretários municipais de saúde que assinaram o Termo de Adesão do Programa Mais Médicos: “Esses gestores correm o risco de serem descredenciados do Programa e perderam os médicos para outros municípios, caso continuem descumprindo o acordo”.


POC
Raimundo Nonato também alertou à população sobre os atendimentos na Policlínica Osvaldo Cruz, inaugurada na segunda-feira 17, em Porto Velho, pelo Governo do Estado. Segundo ele, a nova dinâmica da POC, prevê que os procedimentos com especialistas só serão aceitos mediante agendamento pelos municípios de origem do paciente.

“É preciso fique claro que os médicos do Programa vieram para fazer atendimento básico e não procedimento de alta complexidade. O que vem acontecendo com frequência é secretários e prefeitos exigindo dos médicos do Programa atribuição estranhas aos seus objetivos. Isso tem gerado constrangimentos dos profissionais e muitos já acenam com a possibilidade de abandonar o município”, explicou.
POC
Raimundo Nonato também alertou à população sobre os atendimentos na Policlínica Osvaldo Cruz, inaugurada na segunda-feira 17, em Porto Velho, pelo Governo do Estado. Segundo ele, a nova dinâmica da POC, prevê que os procedimentos com especialistas só serão aceitos mediante agendamento pelos municípios de origem do paciente.

Essa situação, segundo ele, pressupõe duas situações: a primeira que não serão aceitos atendimentos oriundos da demanda espontânea e o os responsáveis pelos agendamentos devem tomar muito cuidado para não errarem a marcação das consultas para evitar transtornos e constrangimento nos pacientes.

“A saúde do Estado começa a entrar numa nova conjuntura. Todos os entes envolvidos do Sistema de saúde começam a planejar suas ações e para isso, toda a sequência, que começa na atenção básica, deve funcionar de maneira correta. Quando este planejamento for realmente incorporado ao atendimento tenho certeza de que a saúde do Estado dará um salto de qualidade, evitando, por exemplo superlotações nas UPAS da capital”, explicou.

Sobre a superlotação das UPAS da capital, Raimundo Nonato da CUT ainda ressaltou que o problema reside também na desinformação da comunidade. “UPA é para atendimento de urgência e emergência. O problema é que a comunidade está buscando atendimento ambulatorial nas unidades básicas de saúde do município, mas não encontram tratamento. Está na hora dos gestores descerem do pedestal, vestir as sandálias da humildade, e colocar as coisas para funcionar”, finalizou.

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