Presos por vender abortivos, funcionários da Saúde serão demitidos no Acre
A Polícia Federal prendeu, nesta quinta-feira, dois altos funcionários da Secretaria de Saúde do Acre, acusados de revender abortivos. Os nomes dos agentes públicos não foram revelados. As prisões ocorreram durante a Operação Parcas, na cidade de Cruzeiro do Sul, fronteira com o Peru. Outras duas pessoas foram detidas. A PF não deu detalhes do esquema que envolve a revenda do medicamento Misoprostol, que é exclusivo de uso hospitalar.
O governo local acreditava ter total total controle da entrada e da saída do medicamento que é usado internamente. Após alguns indícios de que a medicação era desviada, a própria secretaria acionou a PF.
"A sindicância está aberta para apurar as responsabilidades. Ficando comprovada a participação dos mesmos vão ser imediatamente demitidos porque o governo do Estado não pactua com crimes desta natureza, que na minha visão são também crimes contra a vida, disse.
O governo local acreditava ter total total controle da entrada e da saída do medicamento que é usado internamente. Após alguns indícios de que a medicação era desviada, a própria secretaria acionou a PF.
O Misoprostol é adquirido com recursos repassados pelo SUS e fornecido de acordo com a quantidade prescrita pelo médico, com nome da paciente que fez o uso do comprimido e a prescrição médica é que controla o estoque.
Suely Melo confirmou que, nos últimos dois anos chegaram a mais de 350 abortos, e que este ano, já foram registrados mais de 90. Este número pode ser maior, já que, como a prática do abordo é crime, muitas pessoas não procuram a unidade de saúde.
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