Rondônia, 18 de dezembro de 2025
Geral

Prevfogo monitora áreas indígenas e garante a inexistência de novos focos de calor

Em apenas oito dias, um total de 15 mil 780 hectares de floresta foi incendiado na Amazônia. A informação é do Centro Nacional de Prevenção e Combate aos Incêndios Florestais (Prevfogo), do Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis (Ibama). Segundo a divulgação, as áreas atingidas são da reserva indígena Tenharin-Marmelo, localizada a 45 quilômetros de Humaitá, Amazonas.



Segundo o Ibama, a frequência de grandes incêndios no últimos 10 anos tem aumentado nessas áreas, e um acordo de cooperação com a Funai há seis anos, formou brigadistas indígenas que vem trabalhando diretamente no combate, repassando o conhecimento às aldeias. A queda de raios é considerada uma das principais causas de incêndios nas regiões dos campos, onde o fogo se propaga rapidamente devido à vegetação seca e rasteira, atingindo a floresta.

Desde a última quinta-feira (25), quando os brigadistas combateram o incêndio que se aproximava da Serra da Fortuna, localizada dentro da reserva, os servidores do Prevfogo e ICMBio verificaram os resultados dos combates realizados nos últimos dias e já não detectaram mais nenhum foco de calor. “Até o momento, podemos confirmar que não há nenhum novo foco e que o trabalho dos brigadistas teve resultado positivo, mas, o Prevfogo vai continuar monitorando a área nos próximos dias”, diz Hélio Moreira.

Segundo o Ibama, a frequência de grandes incêndios no últimos 10 anos tem aumentado nessas áreas, e um acordo de cooperação com a Funai há seis anos, formou brigadistas indígenas que vem trabalhando diretamente no combate, repassando o conhecimento às aldeias. A queda de raios é considerada uma das principais causas de incêndios nas regiões dos campos, onde o fogo se propaga rapidamente devido à vegetação seca e rasteira, atingindo a floresta.

Marcelo Santana, coordenador da seção de operações do Prevfogo, acredita que, apesar de os incêndios terem causas naturais, o número de focos aumentou devido ao desmatamento, que provoca o surgimento de áreas abertas, permitindo que o calor penetre a floresta e diminua a umidade da vegetação. Marcelo explica ainda que o desmatamento também fragiliza o solo, facilitando para que os temporais cause a queda das árvores e ampliem as aberturas da mata.

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