Rondônia, 26 de dezembro de 2024
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“PRISÃO NENHUMA VAI AMENIZAR A DOR QUE ESTAMOS SENTINDO”, DIZ FAMÍLIA DE DESAPARECIDO

Chorando abraçados, pai e irmão do professor Stef Pinheiro de Sousa (43), um dos três desaparecidos em Humaitá, se recusavam a acreditar na morte professor. Nilo Bezerra Mota de Sousa (67), o pai, e Stefanon Pinheiro de Sousa, irmão de Stef chegaram cedo a superintendência da PF em Porto Velho em buscas de maiores informações sobre a prisão dos cinco índios acusados pela morte dos três desaparecidos na aldeia Tenharim, em Humaitá, sul do Amazonas.


O delegado Arcelino Damasceno, superintendente em exercício da PF em Rondônia, disse que aguarda autorização do Departamento Nacional da PF para conceder uma entrevista coletiva. Segundo os familiares da vítima, dois, dos cinco índios presos são filhos do cacique Ivan Tenharim, encontrado morto na rodovia Transamazônica, no dia 3 de dezembro.

“Quem garante que a justiça vai manter esses índios presos? Prisão nenhuma vai amenizar a dor que estão sentido. A esperança era que eles fossem encontrados vivos, mas isso acabou. A gente tá sentindo muito a falta dele”, desabafou o irmão.

O delegado Arcelino Damasceno, superintendente em exercício da PF em Rondônia, disse que aguarda autorização do Departamento Nacional da PF para conceder uma entrevista coletiva. Segundo os familiares da vítima, dois, dos cinco índios presos são filhos do cacique Ivan Tenharim, encontrado morto na rodovia Transamazônica, no dia 3 de dezembro.

A morte dele, segundo a PF, teria motivado o ataque aos brancos.
Stef Pinheiro de Sousa, Luciano Freire e Aldeney Salvador desapareceram no dia 16 de dezembro na área da reserva dos índios Tenharim, em Humaitá. Depois do desaparecimento, a população da cidade se revoltou e ateou fogo em prédios e carros públicos.

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