Procurador diz que PGM não tem função de avaliar preço e joga responsabilidade para gestores municipais

O discurso mais contundente, porém, foi do vereador Edemilson Lemos (PSDB) que não poupou críticas às atitudes administrativas e pessoais do ex-presidente da Funcultural, Marcos Nobre, que pediu exoneração do cargo, alegando motivos pessoais.
Ele veio aqui responder aos questionamentos da comissão e ironizou todos os vereadores. Ele é até boa pessoa, mas não tem competência para ocupar um cargo como o de presidente de uma Fundação Cultural, disse.
Edemilson disse mais ainda: para ele, houve um claro direcionamento na contratação desses shows e várias trapalhadas administrativas na tramitação processual dos shows. Houve uma maquiagem, uma arrumação administrativa.
Ao fazer uso da palavra, o vereador Eduardo Rodrigues (PV) questionou novamente as irregularidades da adesão da ata de preço utilizada pela Prefeitura de Rio Branco, já que o Município de Porto Velho não possui sua própria Ata de Preços. Mesmo o Município tendo empenhado o pagamento a uma empresa de Rio Branco para as despesas de sonorização, palco, e iluminação, o trabalho acabou sendo feito por empresas de Porto Velho que nunca receberam pelo serviço.
O discurso mais contundente, porém, foi do vereador Edemilson Lemos (PSDB) que não poupou críticas às atitudes administrativas e pessoais do ex-presidente da Funcultural, Marcos Nobre, que pediu exoneração do cargo, alegando motivos pessoais.
Ele veio aqui responder aos questionamentos da comissão e ironizou todos os vereadores. Ele é até boa pessoa, mas não tem competência para ocupar um cargo como o de presidente de uma Fundação Cultural, disse.
Edemilson disse mais ainda: para ele, houve um claro direcionamento na contratação desses shows e várias trapalhadas administrativas na tramitação processual dos shows. Houve uma maquiagem, uma arrumação administrativa.
Ele não seguiu o parecer da Procuradoria e da Controladoria porque ele sabia que é da administração indireta, e por isso gozava de autonomia financeira e administrativa. Por isso o chamei de irresponsável quando aqui esteve na semana passada e que deveria ter sido demitido por causa disso, lembrou.
O vereador tucano comentou ainda a saída de Marcos Nobre, da Presidência da Funcultural. Todos sabemos que ele foi exonerado, e que não houve exoneração por vontade própria dele, disse.
Segundo Edemilson, o Ministério Público de Contas já detectou excesso de pagamento nos shows, ferindo o princípio da economicidade. Em outros shows realizados em Rondônia, Alceu Valença recebeu em média R$ 80 mil, mas só aqui em Porto Velho, ele embolsou R$ 295 mil, concluiu.
DELIBERAÇÕES
Durante o início e o final da reunião da CPI nesta quinta-feira a comissão fez algumas deliberações como, por exemplo, acatar o pedido feito pelo vereador Jair Montes, de dispensa da oitiva (desconvocação) do auditor municipal Eudes Ferreira da Silva e transferir o depoimento de Ricardo Cacá Erse, responsável pela empresa RGR, que foi subcontratada pela A. C. Almeida para fazer a produção do show de Alceu Valença.
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