Professores apresentam pesquisas na 1ª Mostra Científica da Faro

Professores e acadêmicos da Faro participaram nesta quarta-feira (30) da I Mostra Científica da Faculdade Rondônia. O evento contou com a participação de alunos de todos os cursos e também da comunidade externa. Os trabalhos apresentados são desenvolvidos pelos professores da instituição e tinha como objetivo expor, explicar e discutir o objeto da pesquisa.

Segundo Melila Braga, coordenadora de pesquisa e extensão da entidade, o evento foi uma oportunidade também trocar ideias com alunos de diversos cursos. “O objetivo é socializar e divulgar as pesquisas que são realizadas pelos professores pesquisadores da instituição, tanto dentro da Faro quanto fora. A faculdade apoia várias pesquisas, como um todo, tanto de professores quanto de acadêmicos. Além de socializar os projetos é importante para que os alunos tenham acesso a participação nessa pesquisa. Há grupos em que professores são coordenadores em diversas áreas e a ideia que alavanquemos mais isso”, explica Melila.

Luciano Pedro, professor mestre do curso de engenharia florestal, disse que faz parte do grupo de um grupo pesquisa que visa elaborar trabalhos científicos e publicar em congresso. “Fomos agora para um congresso em Goiânia, com cinco trabalhos científicos e quatro alunos. A nossa meta é para o ano que vem aumentar cada vez a pesquisa para a engenharia florestal, porque a gente atua em várias áreas e procura abranger ao máximo de disciplinas, para que o aluno tenha interesse e conhecimento sobre e venha até nós para pesquisar alguma coisa, algum assunto que ele queira”, destaca o professor.

A professora Jéssica Peixoto abordou linchamento e justiça popular e destaca que a pesquisa revelou que a maioria das pessoas tem a mesma sensação de insegurança. “É um tema bastante cadente porque a gente teve um recrudescimento da violência e a sociedade de uma forma geral clama por justiça. E por muitas vezes, durante a pesquisa, a gente percebe uma fala muito de discurso de impunidade, sentimento de insegurança, descrença no aparato punitivo estatal. Então, fica tranquilo abordar para diferentes cursos porque é quase um pensamento uníssono. A pesquisa aborda o porquê de linchar, o é justo em linchar, o porquê da descrença com o poder punitivo do estado, o porquê da descrença com a possibilidade de ressocialização da pena. Então, aborda todos esses questionamentos”, afirma Jéssica Peixoto.

O professor dos cursos de administração de ciências contábeis Robercy Matta destacou que o campo do empreendedorismo abordando questões tecnológicas e conceituais. “O estudo é baseado no perfil do empreendedor de Porto Velho, e a gente mostra que empreendedor não é aquele que decide vender alguma coisa, você pode ser um intraempreendedor, ou seja, empreender dentro da própria empresa onde trabalha. Outro foco é o empreendedorismo digital que ainda cresce muito em Porto Velho. Ainda estamos desenvolvendo a pesquisa. E os alunos têm muita sede e nós queremos fomentar que a questão do empreendedorismo para gerar renda para eles próprios e para o mercado. E em se tratando de Porto Velho, o empreendedorismo digital ainda precisa ser conquistado. Muita gente tem muitos seguidores nas redes sociais, mas não sabem como criar um infoproduto. Mas isso é preciso se conhecer e se organizar para não entrar na taxa de mortalidade que falamos durante a pesquisa”, finaliza Robercy Matta.