Rondônia, 14 de dezembro de 2025
Geral

Provas periciais e testemunhais são base de sustentação do MP no caso Urso Branco

O Ministério Público de Rondônia utilizará provas periciais e testemunhais para obter a condenação dos 16 réus que vão a julgamento pela chacina ocorrida no presídio Urso Branco em janeiro de 2002. Instrumentos utilizados na matança dos 27 presos e o relato de detentos que presenciaram os crimes serão fundamentais para a sustentação do MP, que, em razão da selvageria e crueldade com que os apenados foram assassinados, denunciou os réus por homicídio qualificado, 27 vezes (número de vítimas). Como para esses casos a lei prevê pena mínima de 12 anos, cada réu poderá ser condenado a 324 anos. O julgamento tem início nesta quarta-feira (05), a partir das 8h, no Fórum Criminal Desembargador Fouad Darwich Zacharias.


A primeira sessão do julgamento do caso Urso Branco, que se inicia nesta quarta, julgará os réus Michel Alves das Chagas e Anselmo Garcia de Almeida. A sessão pode se estender por até três dias. Novas sessões ocorrerão nos dias 10, 13, 17, 20 e 25 de maio, com os demais réus.

Réus são presos

A primeira sessão do julgamento do caso Urso Branco, que se inicia nesta quarta, julgará os réus Michel Alves das Chagas e Anselmo Garcia de Almeida. A sessão pode se estender por até três dias. Novas sessões ocorrerão nos dias 10, 13, 17, 20 e 25 de maio, com os demais réus.

Réus são presos

A denúncia contra os envolvidos na Chacina do Urso Branco foi apresentada pelo Ministério Público em 3 de julho de 2004. Foram denunciadas 49 pessoas, entre policiais militares, agentes penitenciários, que, à época, eram diretores do presídio, e presos. Na sentença de pronúncia, publicada no dia 7 de março de 2009, o Juízo pronunciou 26 acusados, dos quais 23 são presos e três dirigentes do Urso Branco, agentes penitenciários, que ocupavam os cargos de diretor-geral, diretor de segurança e da Superintendência de Presídios (Supen).

De acordo com o promotor de Justiça Renato Puppio, só 16 presos irão agora a julgamento, porque os demais denunciados entraram com recursos, que estão sob a análise do Tribunal de Justiça de Rondônia. Os presos denunciados pelo Ministério Público foram pronunciados por homicídios qualificados, 27 vezes. Pelo menos três presos serão julgados à revelia, porque estão foragidos.

SIGA-NOS NO

Veja Também

Região central de Rondônia pode sofrer colapso de energia com tempestades neste fim de semana, alertam institutos de meteorologia

Vídeo: motociclista sem CNH atropela cabo da PM durante perseguição no Espaço Alternativo

Centro de Prevenção e Diagnóstico de Câncer em Ji-Paraná comemora quatro anos de funcionamento

Prefeitura de Porto Velho lança Chamada Escolar Municipal para o ano letivo de 2026