Registros de casos de tuberculose em Rondônia aumentaram em 2016
Um avanço nos índices de tuberculose em Rondônia é apontado no resultado parcial da tabela da Agência Estadual de Saúde (Agevisa) pelo Sistema Sinan de investigação da doença. Em 2014, foram registrados 735 casos em todo o estado, já em 2015 o número caiu para 699, e em 2016 voltou a subir ultrapassando 2014, com 808 registros de pacientes infectados.
Todos os exames mais aprofundados sobre o diagnostico positivo de baciloscopia são realizados pelo Laboratório Central de Saúde Pública de Rondônia (Lacem) em Porto Velho, mas a capital já conta com uma máquina especial de teste rápido no Posto de Saúde Rafael Vaz e Silva.
A única forma de prevenção da doença é através da vacina BCG, aplicada no primeiro ano de vida das crianças, o que não evita que haja a contaminação, mas evita casos mais graves. “Orientamos a população a procurar um médico nos postos de saúde sempre que uma tosse se prolongar por mais de três semanas. Isso não é gripe. E o quanto antes a doença for descoberta, mais chances de recuperação”, declara a coordenadora.
Todos os exames mais aprofundados sobre o diagnostico positivo de baciloscopia são realizados pelo Laboratório Central de Saúde Pública de Rondônia (Lacem) em Porto Velho, mas a capital já conta com uma máquina especial de teste rápido no Posto de Saúde Rafael Vaz e Silva.
“Em duas horas, a máquina dá o diagnostico, já com quantas cruzes da doença manifestada, o DNA e se é resistente ou não, isso adianta muito o tratamento. A Agevisa já está em processo de compra de mais quatro equipamentos como esse, para ficar nos principais municípios do estado, como Ji-Paraná, Vilhena, Cacoal e Ariquemes, e facilitar o acesso às cidades próximas”, revela Nilda.
Febre amarela
A coordenadora Nilda Barros diz ainda que os casos de febre amarela que estão sendo registrados em Minas Gerais e outros estados brasileiros não afetam a rotina rondoniense. Não há preocupação de alerta do Ministério de Saúde para Rondônia, por se tratar de uma região onde o acompanhamento sempre foi realizado.
“Como estamos aqui na região amazônica, a vacina aqui é prioritária desde que se nasce, e com o mesmo critério a cada 10 anos. Nossos estoques nas unidades de saúde são sempre mantidos e não há risco para os rondonienses”.