Rondônia, 19 de maio de 2024
Geral

Reiniciado júri por mortes no presídio Urso Branco

O juiz Aldemir de Oliveira abriu, por volta das 8h30 desta segunda-feira, mais uma sessão de julgamento de acusados pelas mortes na Casa de Detenção José Mário Alves, o Urso Branco, ocorridas em janeiro de 2002, em Porto Velho. O juiz titular da 2ª Vara do Tribunal do Júri da capital explicou que o réu julgado hoje, José Raimundo Tavares da Costa (Zé Galinha), foi pessoalmente intimado durante a instrução do processo, mas que fugiu do presídio de Nova Mamoré, onde estava preso. No entanto, isso não impede que ele seja julgado, pois foi intimado por edital por meio do Diário da Justiça.



A sessão de julgamento é transmitida ao vivo pela internet, por meio da página do Tribunal de Justiça na internet (www.tjro.jus.br/ursobranco). Além de Zé Galinha também serão julgados ex-diretores do presídio na época das mortes. Esse réus não foram julgados com os demais, em 2010, por conta de recurso contra a decisão de levá-los a júri popular, mas o Tribunal de Justiça negou e eles serão julgados ainda essa semana:

Os promotores de Justiça Marcelo Guidio e Leandro Gandolfo são os representantes do Ministério Público do Estado na acusação. A Defensoria Pública é representado pelo advogado Magnum Jorge Oliveira. As testemunhas foram dispensadas por ambas as partes.

A sessão de julgamento é transmitida ao vivo pela internet, por meio da página do Tribunal de Justiça na internet (www.tjro.jus.br/ursobranco). Além de Zé Galinha também serão julgados ex-diretores do presídio na época das mortes. Esse réus não foram julgados com os demais, em 2010, por conta de recurso contra a decisão de levá-los a júri popular, mas o Tribunal de Justiça negou e eles serão julgados ainda essa semana:

- Dia 23: Rogélio Pinheiro Lucena (adv: Josenilton Lino Barreto);

- Dia 24: Edilson Pereira da Costa (adv: advogado: Gillvane Veloso Marinho);

- Dia 25: Weber Jordano Silva (adv: Antônio Francelino dos Santos).

Histórico

No ano passado, foram 19 réus levados a júri popular, dos quais, 16 condenados a penas, que somadas, passam de 6 mil anos de prisão. Três dos acusados foram absolvidos. À exceção de Rogélio, Edilson e Weber, todos os réus eram detentos do presídio na época dos homicídios, em 2002, quando 27 detentos foram torturados e assassinados a golpes de facas artesanais após uma tentativa de fuga, frustrada pela ação de agentes penitenciários e policiais militares. Com a colocação de presos jurados de morte (do chamado seguro) junto com os demais, esses foram brutalmente mortos; chacina que teve repercussão internacional.

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