Rondônia, 23 de novembro de 2024
Geral

Retorno das aulas: Sintero diz que Rondônia não tem real controle sobre Coronavírus; escolas privadas aprovam

O Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Rondônia (Sintero) se posicionou contra o retorno das aulas presenciais do Estado nas entidades privadas de ensino, permitidas nestas quinta-feira (22) pelo Decreto 25.470. Já o Sindicato das Escolas Particulares disse que é a favor do retorno e informou que grande parte das instituições já estava se preparando desde junho para a volta às aulas, obedecendo todas as regras sanitárias.

O Sintero informou ser contra qualquer tipo de flexibilização de atividades presenciais tanto na rede pública de ensino quanto das instituições privadas do Estado. Para o sindicato até o momento, Rondônia não possui um real controle sobre o Coronavírus, mesmo com a diminuição dos números de casos de contaminação e óbitos momentâneos. A entidade disse ainda que esses índices podem mudar a qualquer momento, tendo em vista as ações precipitadas feitas pelos governantes.

O retorno das aulas presenciais, segundo avaliação do Sintero, poderia alavancar uma contaminação em massa, colocando em risco a vida dos estudantes e dos profissionais em educação. O sindicato ressaltou que grande parte da categoria faz parte do grupo de risco devido à idade e doenças pré-existentes.

Por fim, o Sintero afirma que até que haja realmente uma vacina eficaz e cientificamente comprovada ao vírus, é de suma importância que os prefeitos dos municípios de Rondônia tenham consciência e atuem para defender a saúde e segurança de todos. O Sintero espera que a decisão seja reavaliada e que qualquer posicionamento tomado a partir de então, seja feito com responsabilidade e o planejamento necessário.

Espera aguardada

De acordo com o presidente do sindicato das escolas particulares de Rondônia, Guto Pellucio, os estabelecimentos da rede privada já estavam aguardando a publicação do novo decreto para retornar as aulas presenciais. “Nós já estávamos aguardando a publicação. Sabemos que com a quantidade de leitos que estão ociosos, o governo estaria fazendo uma flexibilização de vários setores, incluindo as aulas presenciais no setor privado”, disse.

Segundo o presidente, o decreto saiu conforme ele acredita que seja o mais adequado, pois não obriga nem a instituição ofertar o ensino presencial e nem obriga que a família envie seus filhos para a escola e nem os alunos de ensino superior a irem para a aula presencial. “Então, é um decreto totalmente opcional para que as instituições sejam elas do ensino básico ou superior retomem a atividade presencial. É um decreto muito coerente com a fase que já estamos, acompanha de fato diversos outros seguimentos que foram liberados, seguindo todas as normas de segurança”, finalizou Guto Pellucio.

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