Roberto Sobrinho faz balanço da gestão e anuncia novas obras
Em uma série de entrevistas para emissoras de rádio e televisão na semana passada, o prefeito Roberto Sobrinho informou à população o andamento dos trabalhos desenvolvidos nesta gestão que se encerra no dia 31 de janeiro. O prefeito ressaltou o bom momento por que passa o município e anunciou um ano de muitas obras e melhoramentos para a Capital. Ele agradeceu o empenho do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e das bancadas do PT, senadora Fátima Cleide e deputado Eduardo Valverde, e do PMDB, senador Valdir Raupp e deputada Marinha Raup, que destinaram um grande volume de recursos para o município de Porto Velho.
A prefeitura tem recursos assegurados para a emissão de pelo menos mais 15 mil escrituras de propriedades, além das cerca de 10 mil que já foram entregues, dentro do Programa de Regularização Fundiária do Município. Além disso, a prefeitura vai trabalhar em 2009 com o Programa Uso Campeão, que visa legalizar aproximadamente 10 mil terrenos que foram ocupados há mais de 15 anos, fazendo valer a lei do usucapião.
Habitação
A prefeitura tem recursos assegurados para a emissão de pelo menos mais 15 mil escrituras de propriedades, além das cerca de 10 mil que já foram entregues, dentro do Programa de Regularização Fundiária do Município. Além disso, a prefeitura vai trabalhar em 2009 com o Programa Uso Campeão, que visa legalizar aproximadamente 10 mil terrenos que foram ocupados há mais de 15 anos, fazendo valer a lei do usucapião.
Obras
Um dos assuntos abordados pelo prefeito foi a dificuldade que a prefeitura vem encontrando para executar as mais de cem obras em andamento na Capital. As principais dificuldades decorrem principalmente do grande número de obras, que diminuem o acesso ao material de construção, provocando o aumento dos preços do ferro e do cimento. O custo da mão de obra também aumentou no período.
Também foram encontradas dificuldades com as empresas que venceram as licitações para as obras, mas que não cumprem o prometido. Para rescindir estes contratos há uma demora de pelo menos 60 dias, mais 45 dias para a realização de outro processo de licitação e mais 30 dias para que a empresa comece a obra, tudo isto se não houver nenhum recurso. Em alguns casos, como o da avenida Caula, colocamos as máquinas da prefeitura para agilizar a obra, porque se fôssemos interromper o contrato, haveria uma demora maior. Depois disso, nós encerramos o contrato com a empresa contratada, mas aí começou o período das chuvas. A obra deverá continuar quando o tempo der uma trégua. No segundo mandato, como já estaremos organizados, vamos agilizar as obras da Prefeitura.
Trânsito
A Prefeitura conta com um conjunto de obras que devem agilizar o trânsito da Capital. Segundo o prefeito, a média de crescimento anual da frota de veículos em Porto Velho é de 11%, enquanto a média de crescimento do Brasil é de 5%. Para se contrapor a esta situação, a prefeitura está abrindo a Pinheiro Machado na altura da Jorge Teixeira; a avenida Sete de Setembro também será aberta na Jorge Teixeira, para dar acesso à Rio Madeira e à Guaporé Além disso, a Vieira Caúla e a Mamoré serão duplicadas. Na Zona Leste, a rua Antônio Fraga Moreira, paralela a José Amador dos Reis será asfaltada em 2009 e a Amador dos Reis será ligada à União. Na Zona Sul, a Sucupira, que corre paralela à Jatuarana, vai ser recapeada, e serão asfaltadas a Pau Ferro, Anari, Tancredo Neves, Miguel Calmon e Algodoeiro.
Estrada de Ferro Madeira-Mamoré
Em 2009, a prefeitura vai concluir a reforma da praça da Madeira-Mamoré e os dois galpões que ficam à direita da avenida Sete de Setembro. Em 2010, serão reformados os outros dois galpões que ficam à esquerda da Sete de Setembro. Também está prevista a remoção das famílias que vivem na chamada Baixa da União para unidades habitacionais que já estão em construção e no local será construído um grande parque. Além disso, será lançada novamente a licitação para a construção do Porto do Cai N´Àgua. Em 2008, foram feitas duas chamadas de empresas para a obra, mas não apareceram candidatos, porque aumentou muito o preço do aço, que representa 80% da obra, mas o projeto já conta com um aditivo aprovado pelo Ministério dos Transportes que vai possibilitar a sua construção.
Em 2009 serão concluídas as obras da praça Getúlio Vargas, Mercado Cultural e Mercado Central.
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