Rondônia, 18 de dezembro de 2025
Geral

Rondônia deve se tornar área livre de peste suína clássica em maio

O Estado de Rondônia poderá conseguir nos próximos meses a certificação internacional de área livre de peste suína clássica (PSC). A informação foi repassada pela Agência de Defesa Sanitária Agrosilvopastoril do estado (Idaron), nesta quarta-feira (24). De acordo com o órgão, o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) publicou há cerca de uma semana, a informação que o pedido já foi aceito pela Organização Mundial de Saúde Animal (OIE). O próximo passo é a votação em maio.


Com a certificação, Rondônia poderá investir no aumento da criação de suínos no estado. Atualmente, são 28.340 propriedades, mas destas apenas 356 são granjas que comercializam. As outras 27.984 são criação de subsistência. E de acordo com Ney, por conta desse número para fins comercial ser baixo, Rondônia ainda precisa importar muitos animais para abastecer o mercado interno. “Ainda importamos muita carne, principalmente do Mato Grosso. Mas nós temos bastante potencial de crescimento, e com essa certificação, estaremos habilitados a exportar o produto, e isso também será uma maneira de aumentar o crescimento da produção em Rondônia”.

Para ser reconhecido, Ney afirma que são levadas em consideração as atividades de prevenção da doença, conhecida por causa grande mortalidade entre os animais. A doença ataca os pulmões, tornando difícil a respiração, a parte traseira do animal, mas não é transmissível para os seres humanos. “São várias ações que se leva em consideração para que o local seja reconhecido como área livre. Foi feito um relatório compilando os dados de atividades em cada estado. Nesta sessão da OIE, serão votados 14 estados mais o Distrito Federal”.

Com a certificação, Rondônia poderá investir no aumento da criação de suínos no estado. Atualmente, são 28.340 propriedades, mas destas apenas 356 são granjas que comercializam. As outras 27.984 são criação de subsistência. E de acordo com Ney, por conta desse número para fins comercial ser baixo, Rondônia ainda precisa importar muitos animais para abastecer o mercado interno. “Ainda importamos muita carne, principalmente do Mato Grosso. Mas nós temos bastante potencial de crescimento, e com essa certificação, estaremos habilitados a exportar o produto, e isso também será uma maneira de aumentar o crescimento da produção em Rondônia”.

Além de não possuir grande rebanho, são cerca de 282 mil cabeças, Rondônia possui apenas um frigorífico com inspeção sanitária, que fica em Ji-Paraná.

A peste suína clássica

É uma doença de alto poder de difusão e prejuízo para a suinocultura. “Assim como a febre aftosa está para o bovino, em termos econômicos, a peste suína clássica está para o suíno”, diz Ney que ainda detalha que a “doença quando se instala na propriedade, ela rapidamente é transmitida para os outros animais e para as propriedades vizinhas. A consequência é alta mortalidade entre os animais jovens e muitos abortos nas matrizes”.

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