Rondônia, 24 de dezembro de 2024
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Rondônia já pode retomar exportação de carne bovina para a China

Rondônia e outros 15 estados brasileiros, junto com o Distrito Federal já têm condições de exportar carne bovina para a China, após o reconhecimento da Organização Mundial de Epizootias (OIE), de que estão livres de Febre Aftosa. As aquisições do produto destas regiões foram restringidas, em 2005, após a descoberta de focos da doença em Mato Grosso do Sul.


O presidente da instituição comemorou a novidade. “Mais uma vez o estado fez a parte dele e deixou o rebanho em condições de exportar o gado daqui para a China. Esta já é mais uma vitória que Rondônia consegue. A primeira foi quando o Chile, um dos países mais exigentes do mundo, autorizou a comercialização dos derivados bovinos do estado”, disse Augustinho Pastore.

Além de Rondônia, os estados do Acre, Bahia, Espírito Santo, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Pará, Paraná, Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro, São Paulo, Santa Catarina, Sergipe, Tocantins, Minas Gerais e o Distrito Federal foram reconhecidos como livres da doença. Porém, no caso do Pará, o reconhecimento se aplica apenas ao sul do estado. Nos casos de Mato Grosso do Sul e Bahia, o reconhecimento não inclui as áreas, nesses estados, que são consideradas de monitoramento e isolamento.

O presidente da instituição comemorou a novidade. “Mais uma vez o estado fez a parte dele e deixou o rebanho em condições de exportar o gado daqui para a China. Esta já é mais uma vitória que Rondônia consegue. A primeira foi quando o Chile, um dos países mais exigentes do mundo, autorizou a comercialização dos derivados bovinos do estado”, disse Augustinho Pastore.

Além de Rondônia, os estados do Acre, Bahia, Espírito Santo, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Pará, Paraná, Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro, São Paulo, Santa Catarina, Sergipe, Tocantins, Minas Gerais e o Distrito Federal foram reconhecidos como livres da doença. Porém, no caso do Pará, o reconhecimento se aplica apenas ao sul do estado. Nos casos de Mato Grosso do Sul e Bahia, o reconhecimento não inclui as áreas, nesses estados, que são consideradas de monitoramento e isolamento.

De acordo com informações oficiais, o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) foi comunicado pela embaixada do Brasil em Pequim, por meio de um documento assinado pelo embaixador Cláudio Hugueney, sobre o reconhecimento pelas autoridades chinesas destes estados como áreas livres de aftosa, segundo os critérios da OIE.

Para retomar as exportações para a China, os frigoríficos interessados têm que ser aprovados individualmente pela Administração Nacional de Certificação e Acreditação daquele país (CNCA), após apresentarem um conjunto de informações técnicas e documentos. Os papéis devem ser encaminhados ao Ministério da Agricultura brasileiro, que após análise, irá enviar as informações à CNCA. Se os documentos forem satisfatórios, o estabelecimento pode ser credenciado imediatamente ou ainda passar por uma inspeção das autoridades sanitárias chinesas.

Segundo Augustinho Pastore, este é mais um passo importante a ser dado pelas plantas frigoríficas rondonienses. “Agora, é incentivar as indústrias a tentar se habilitar para exportar carne bovina para a China. Garanto que se a população chinesa consumir o produto de Rondônia, teremos um excelente crescimento na agropecuária do Estado”, destacou ele.

Relações comerciais

No primeiro semestre de 2009, de acordo com dados divulgados pelo MAPA, a China importou 6 mil toneladas de carne bovina, principalmente congelada. As poucas empresas brasileiras que mantiveram a autorização para exportar foram responsáveis por apenas 412 toneladas, pouco menos de 7% do total.

De acordo com a embaixada do Brasil em Pequim, o reconhecimento foi considerado importante, devido à elevação do padrão de vida da população chinesa e o rápido crescimento do consumo de carne bovina.

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