Rondônia terá 50 novas vagas em medicina
Rondônia receberá um novo curso de medicina autorizado pelo Ministério da Educação. O município de Vilhena passará a contar com 50 novas vagas do curso, na Faculdade de Educação e Cultura de Vilhena.
A análise das propostas levou em consideração a capacidade econômico-financeira e a regularidade jurídica e fiscal da mantenedora, o histórico da mantenedora e a proposta do curso de graduação em medicina, com análise de mérito e de pertinência da proposta.
Na seleção dos municípios, além da inexistência de curso no local, foram exigidos requisitos baseados na proporção de vagas e médicos por habitante, tamanho da população atendida e distância de outro curso de medicina, com critérios referentes à estrutura da rede de saúde, para garantir a qualidade de formação.
A forma de autorização dos novos cursos de medicina é inédita. A seleção dos projetos foi feita por meio de editais de chamamento público de ampla concorrência, em parceria com o Ministério da Saúde, como parte do programa Mais Médicos. As propostas foram avaliadas por uma comissão de especialistas, médicos, professores de medicina e integrantes da Comissão de Acompanhamento e Monitoramento de Escolas Médicas (Camem), que também avalia as instituições federais de educação superior, com a coordenação do professor Henry Campos, reitor da Universidade Federal do Ceará (UFC).
A análise das propostas levou em consideração a capacidade econômico-financeira e a regularidade jurídica e fiscal da mantenedora, o histórico da mantenedora e a proposta do curso de graduação em medicina, com análise de mérito e de pertinência da proposta.
Na seleção dos municípios, além da inexistência de curso no local, foram exigidos requisitos baseados na proporção de vagas e médicos por habitante, tamanho da população atendida e distância de outro curso de medicina, com critérios referentes à estrutura da rede de saúde, para garantir a qualidade de formação.
A comissão analisou também o projeto pedagógico do curso, o corpo docente, a infraestrutura e o plano de implantação da residência médica. A análise das propostas contou com a colaboração da Fundação Getúlio Vargas (FGV), que, entre outros aspectos, foi responsável por descartar o risco de descontinuidade da formação médica em uma avaliação desenvolvida especificamente para o programa.
Mais Médicos Lançado em 2013, o programa Mais Médicos acumula resultados concretos, ao levar profissionais para atender a população dos locais mais distantes do país para suprir, emergencialmente, a carência de atendimento nessas regiões.
O governo federal estabeleceu como meta alcançar uma relação de médico por habitante equivalente à dos países mais desenvolvidos. Para isso, é necessário chegar a 2026 com 600 mil profissionais em atividade.
As metas estratégicas pactuadas para o programa preveem a expansão de vagas públicas e particulares. Desde 2013, foram autorizadas 1.690 vagas e 23 novos cursos em universidades federais, em campi localizados no interior do país, e ainda 3.616 vagas em instituições particulares de educação superior.
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